Como os eleitores da região votaram

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Uma eleição marcada por mensagens de ódio, fake news e brigas no final acabou sem grandes novidades nos resultados que se apresentavam nas pesquisas presidenciais. A Região Oeste sai enfraquecida pois diminui a bancada na Assembleia Legislativa e perdeu um representante na Câmara Federal


 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu a apuração dos votos do primeiro turno das Eleições 2018 às 21h20 de segunda-feira (8). Do total de 147.306.295 eleitores, 117.364.560 compareceram às urnas, número equivalente a 79,67%. Os votos válidos totalizaram 107.050.673, equivalentes a 91,21%. A abstenção alcançou 29.941.265 e representou 20,33%. O total de votos nulos foi de 7.206.205, equivalentes a 6,14%, e os votos brancos somaram 3.106.936 (2,65%). No primeiro turno das eleições presidenciais, o candidato que recebeu o maior número de votos foi Jair Bolsonaro, da Coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos (PSL-PRTB), com 49.276.990 (46,03%). Ele disputará o segundo turno com Fernando Haddad, da Coligação O Povo Feliz de Novo (PT-PCdoB-PROS), que obteve 31.342.005 (29,28%).
No âmbito regional, não há muito o que comemorar, em 2014 foram eleitos sete deputados estaduais (Gil Lancaster, Marcos Neves, Marcos Martins, Celso Giglio, Igor Soares, Gilmaci Santos e Marcio Camargo). Na eleição do último domingo, 7, foram eleitos apenas quatro Ataide Teruel, Emidio de Souza, Gilmaci Santos e Marmo Cezar. A diminuição da bancada regional na Assembleia Legislativa poderá representar alguns prejuízos às cidades como acordos para investimentos em Saúde, Segurança Pública e Infraestrutura. No Congresso Nacional, a região oeste perde um político, Valmir Prascidelli não conseguiu se reeleger. A bandeira regional vai ser erguida por velhas conhecidas, Bruna Furlan, filha do prefeito de Barueri Rubens Furlan e pela presidente nacional do Podemos Renata Abreu. As duas ultrapassaram a meta dos 100 mil votos. Ficará a cargo delas junto ao próximo presidente a solicitação de emendas para reforçar obras de grande impacto na região.
Mas temos que ressaltar um detalhe, a população continua votando em candidatos que nunca fizeram campanha ou encaminharam um real para as cidades da região. A não eleição de políticos regionais afeta nos investimentos de infraestrutura nos próximos quatro anos.

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