Rogério Targino, um advogado a favor da cultura

Cidades

llNascido em São Paulo, mas criado na zona norte de Osasco, o advogado Rogério Targino é de família simples. Na infância trabalhou de mensageiro, repositor, auxiliar administrativo e entregador. “Eu trabalhava para ajudar em casa.” Foi trabalhar no Bradesco. “Trabalhei até 2004 no banco, depois abri meu escritório de advocacia.” Ele trabalhou bastante com direito minerário. Mas uma crise mundial em 2008 afetou o setor, o advogado teve que se reinventar. O direito empresarial começou a ganhar espaço em seu escritório. “Atendemos a todas as demandas de uma empresa. Fazemos uma assessoria jurídica integral.” Na OAB de São Paulo, ele já foi presidente da Comissão de Direito Minerário. “Estamos fazendo um trabalho único no Brasil com comentários sobre o Código de Mineração no país.” Ele foi presidente da Comissão de Direito Empresarial de Osasco. “Fiz uma parceria com a Associação Comercial, promovemos palestras sobre a reforma trabalhista”. Targino tem como objetivo profissionalizar os advogados e escritórios de advocacia da cidade. “O advogado não pode ser só advogado, ele precisa ser uma empresa de advocacia. Se isso acontecer, as grandes empresas vão contratar os escritórios da cidade, isso não acontece hoje. As empresas daqui contratam escritórios de Alphaville e da Faria Lima.”
O escritório do doutor Targino também fomenta a Orquestra de Câmara do Conservatório Villa Lobos de Osasco que fica na Fito Zona Sul. “Eu toquei lá quando tinha 10 anos e fui até os 18 anos.” Mas a orquestra não saiu da sua vida, tempos depois de ter saído de lá, ele encontrou o maestro Sueldo Nascimento Francisco. “Ele me disse que iria embora, pois estava sem apoio na cidade.” Como o advogado sempre levou a orquestra no coração, ele pediu um tempo para o maestro. “Eu conversei com a Secretaria de Cultura, pedi umas datas para apresentá-los no Teatro Municipal e a coisa fluiu. Os concertos realizados pela orquestra lotam o Municipal.” Os sonhos do advogado não param por aí. “Quero criar junto com a orquestra, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), para conseguirmos verbas federais para fazer a orquestra ser conhecida na cidade. Nós temos condições em Osasco de ter uma universidade de música e não é só isso, nós temos condições de ter uma orquestra sinfônica.” Targino tem como meta também levar a orquestra para todas as comunidades de Osasco. “Você dá possibilidade para elas ouvirem e aprenderem outro tipo de música. E se eles se interessarem poderão fazer aulas.”

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