Sete jovens da Fundação Casa de Osasco farão o Enem este ano

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Ingressar no Ensino Superior e tentar mudar a realidade que levou ao cumprimento de medida socioeducativa de privação de liberdade. Para isso, 307 adolescentes que cumprem (ou cumpriram) medida de internação em 87 centros socioeducativos da Fundação CASA, localizados na capital, litoral e interior, foram inscritos para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade, o Enem PPL.

No município de Osasco, sete adolescentes que cumprem medida nos centros localizados na região, estão inscritos. As provas acontecem nos centros na próxima semana, nos dias 11 e 12 de dezembro, sempre a partir das 13h30 (horário de Brasília). Profissionais contratados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Exame, aplicarão os testes.

Assim como o Enem geral, o Enem PPL – destinado a adultos presos e adolescentes em internação – possibilita concorrer a vagas no Ensino Superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) ou a financiamento por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O Enem PPL destina-se apenas a jovens e adultos privados de liberdade que concluíram ou estão na última série do Ensino Médio.

No primeiro dia, os adolescentes terão cinco horas e meia para responder às questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias, além de escrever a redação. No segundo dia, serão cinco horas de duração para solucionar as questões de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

Educação na CASA

Na Fundação CASA, a educação escolar é realizada em conjunto com a Secretaria de Estado da Educação, seguindo conteúdo programático, calendário e material didático da rede pública estadual.

A preparação para o Enem PPL ocorre principalmente no período da aula, embora a equipe pedagógica de cada centro socioeducativo tenha autonomia para aplicar atividades de preparação extra, com auxílio de pedagogos ou agentes educacionais da própria Fundação.

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