Antes do peso surgir no lado de fora, ele já existe do lado de dentro

Colunistas Erika Barbosa

Quantas e quantas vezes você usou a comida como refúgio para uma determinada situação em algum momento do seu dia?

Crédito: AndreyPopov/istock

Emoções como: Estou feliz, estou triste, estou entediada(o), briguei com o chefe, com namorado, com o amigo, vou ali comer algo, porque eu mereço! E raramente ou quase nunca as escolhas não são as mais saudáveis e ataca as opções com os índices calórico elevado.

O corpo é o espelho do que permanece no interior de cada pessoa e essa imagem está atrelada às emoções. No público feminino, o entendimento de uma rotina alimentar é ainda maior, por exemplo, elas dão aulas do que devem ou não comer para se manter no peso, porém, sentimentos que provocam uma necessidade de aconchego o inconsciente leva a crer que a comida é um difusor que ameniza emoções como o medo, angústia, insegurança etc e mesmo sem precisar a busca por comida aumenta.

 

Entenda como as suas emoções pode interferir no peso

 

Episódios de Compulsão Alimentar surge implacavelmente por diversos momentos de restrição calórica que gera mais ansiedade e mesmo sem querer acaba exagerando em quantidades em um intervalo curto e acontecimentos como esse é repetido diversas vezes.

A ansiedade é o principal “inimigo” de quem vive de dietas, você já fez quantas dietas no decorrer da sua vida? Acredito que pelo menos uma tentativa já fez, e o simples fato de imaginar que está de dieta gera uma cobrança interna e no primeiro momento que você tem aquele click que hoje vou “comer porque eu mereço”, se descontrola e depois vem o sentimento de culpa, pessoas ansiosas tendem a procurar no alimento uma fuga para os males que estão enfrentando.

É evidenciado que o estresse tem controle sobre o peso corporal, seja pelo aumento do hormônio cortisol circulante ou pelo aumento da quantidade de comida ingerida, que passa a atuar inadequadamente como “mecanismo antiestresse”.

Quem está buscando o equilíbrio corporal tem que analisar a sua vida como um todo, o ganho ou perda de peso não é apenas direcionado ao que é ingerido, dificuldades afetivas, conjugais e sexuais estão interligados com essa relação com a comida.

Conflitos de se relacionar no campo familiar e social podem levar uma pessoa a buscar no prato de comida o alívio que precisa, assim como as ansiosas, depressivas e com nível de estresse alto que induzem a sentimento de rejeição ou se sentem sozinhas, assim acontece com quem sofre perdas ou passam por qualquer conflito emocional, como frustrações ou insatisfações estando propensas a desenvolver a obesidade psicológica, sabe aquela frase “eu não como nada e mesmo assim não consigo baixar o meu peso”, isso acontece por fator emocional, justamente por desordenar o sistema hormonal que acaba compensando os problemas nos alimentos em grandes quantidades saudáveis ou não afim de amenizar esse sentimento que o corrói.

Sabemos que não é tarefa fácil resistir as tentações alimentares do dia a dia. Como a escapada para o fast-food do Shopping, o happy-hour depois do expediente, aqueles doces e sobremesas após o almoço, beliscos no decorrer do dia. Mas, é possível educar sua mente a não submeter-se a tudo isso. Você pode, por exemplo, fazer uma lista de quais são as emoções relacionadas a idas a bares, restaurantes ou quais os momentos críticos que te levam a essa busca por guloseimas.

Sabendo disso, busque alternativas para combater tais fatores emocionais com algo além da comida. Pode ser uma atividade física, ler uma página de um livro ou até mesmo conversar com os amigos.

“Cuide da sua saúde emocional que o corporal você ganha como bônus”

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