Carapicuíba pode ter dois ciclistas na Olímpiadas de 2020

Colunistas Esportes Márcio Silvio

Um tem 32 anos, outro tem 16. Diferença de idade, mas no mano a mano quando o assunto é BMX são dois pedais com vários títulos brasileiros e mundiais. Outro detalhe que os aproxima é que são de Carapicuíba e que estão na rota dos Jogos Olímpicos. Leandro Overall é top do Brasil e já cotado para Tóquio 2020, Gustavo Balaloka é o moleque que vem arrebentando geral e fazendo estrada.
A Confederação Brasileira de Ciclismo já tem a cartilha olímpica para formar o time e com vagas que estão sendo bem filtradas. O ciclista deve ter, por baixo, 10 pontos no Ranking das Nações, pontuação que parte de novembro do ano passado e que segue até maio do ano que vem. Para o ranking, a confederação avalia participações nas temporadas, títulos locais e internacionais mais ficha médica limpa, ou seja, nenhum caso de doping. A partir da lista brasileira a avaliação final fica para o Union Cycliste Internationale, responsável pelo sistema de qualificação olímpica.
Leandro Overall é o número 1 do Brasil enquanto Balaloka precisa seguir cravando pontos até maio do ano que vem para crescer no ranking. Em Tóquio serão nove países no ciclismo BMX, sendo que uma vaga é do Japão. As chances de Balaloka entrar nesse grupo seleto estão abertas. O garoto só precisa seguir voando no limite e beliscando pódio. Overall é o melhor do Brasil e só depende dele.

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