Como a subjetividade influencia o comportamento alimentar

Colunistas Erika Barbosa

Hoje em dia, quando se fala da relação que cerca o alimento e a forma que é encarado, há uma subversão ainda a ser superada, em um mundo cheio de informações, ainda existe a desinformação, tratando-se da alimentação, esquecendo-se dos valores reais.

O alimento é uma ligação entre o meio composto de emoções, sentimentos, pensamentos conscientes e inconscientes. O comportamento alimentar está ligado a capacidade de se relacionar com o outro.

Discutir e entender essas questões são imprescindíveis, para desmitificar essa mentalidade de dieta, de estar de dieta, com isso a aderência a uma alimentação saudável é mais assertiva, já que o conceito “Dieta” pode trazer o contexto de falta de autonomia alimentar.

Convivemos em uma sociedade, onde corpos são idealizados, porém tem que consumir, comprar, desperdiçar, e é impressionante o contexto que rodeia a culinária e o prazer em comer, você deve desfrutar dos prazeres a mesa e ao mesmo tempo tem que ter cuidado, por que isso pode te matar, ficar fora do padrão, engordar!

          Até quando o padrão de beleza vai aprisionar uma pessoa? É comum presenciar alguém ao nosso redor insatisfeito com o próprio tipo físico ou seu peso e acaba embarcando num paradoxo, que se deve se restringir, e entra naquele ciclo ”Terrorismo Nutricional” , do pode e não pode. Embarcam nessas dietas da moda, onde tem uma restrição desregrada, agredindo o seu organismo e que dificilmente conseguirá manter por muito tempo, fechando os olhos para as respostas que o corpo dá, podendo adquirir alguns distúrbios.

Sabemos que comer com qualidade, dentro de uma rotina agitada da certo trabalho, é um ato que envolve decisão, percepção dos sinais internos que o corpo sinaliza, as dietas negam isso, pois você se vê no meio de opções, mas perdeu a autonomia de escolhas, pois entrou no mundo da “Dieta”.

Comer envolve fome, saciedade e prazer e quando se entra no contexto dieta, vai se distanciando desses sentidos, baseia-se que o prato deve conter aquela porção bonita que se vê na internet e acaba por replicar e não leva em consideração a sua individualidade e necessidade diária e por fim acaba em circunstâncias compulsória, onde come até o reboco da parede.

 

“TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL É QUESTÃO DE PRIORIDADE E NÃO UMA  DIFICULDADE.”

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