Coronavírus apavorando Liberatão: quatro infectadas e técnico Luizomar blinda equipe para retornar dia 12

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Surpreendendo na Superliga com um vôlei agressivo, Osasco teria hoje o maior desafio nessa primeira fase – em Uberlândia contra o também matador Praia Clube. Duelo de líderes invictos e com promessa de chumbo trocado. Mas todo mundo viu, na terça-feira Osasco cumpriu a sétima rodada com 3 a 0 no Sesc Flamengo e, no dia seguinte, testava quatro jogadoras infectadas. Sim, o coronavírus manda a central Bia, a levantadora Roberta, a oposta Karina e a líbero Kika para isolamento. Diante disso, o técnico Luizomar de Moura pediu e a Confederação Brasileira confirmou adiamento do clássico de hoje – data a ser remarcada. O vírus ronda o esporte brasileiro.

O futebol tem vários casos e o vôlei segue em escala. Apesar de todo protocolo de saúde, olha Osasco com quatro situações que podem afetar o alto rendimento mostrado até agora, já que isso mexe com o emocional das meninas. 

Na terça contra o Flamengo, por exemplo, a ponteira Jaqueline chamou atenção de cara ao entrar para o jogo usando máscara. Verdade que ela retirou minutos depois mas, também é verdade, essa precaução de Jaque destaca que o medo é mesmo sério. Fato, do outro lado da rede estava uma equipe se convalescendo por conta de sete jogadoras infectadas. Assim como Jaque, a ponteira Drussyla do rubro-negro também entrou com máscara – a confederação não obriga o uso mas esse cuidado das atletas denuncia que não há segurança. Chegou-se a pensar numa Superliga disputada em circuito fechado, a chamada bolha.

O Supervôlei foi disputado nesse formato mas na Superliga as equipes expoem-se em viagens e em hoteis semanalmente. Por mais que cada clube endureça a fiscalização, as chances de contaminação são mesmo grandes. 

Quanto ao calendário de Osasco na Superliga, cancelado o clássico desta sexta contra o Praia, o técnico Luizomar blinda a equipe e fica à espera da nona rodada, dia 12 contra o Brasília Vôlei no Liberatão de Presidente Altino.

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