Estação em Osasco ganha sala para mulheres vítimas de violência ou importunação sexual

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Nesta sexta-feira (18/12) as estações Água Branca (Linha 7-Rubi) e General Miguel Costa (Linha 8-Diamente) passam a contar com uma sala do Espaço Acolher. Desde o lançamento do Programa ‘Em Movimento por Elas’, já foram inaugurados outros 39 espaços, totalizando 41 estscoes com Espaço Acolher, cinco a mais que o previsto para o ano. O projeto é uma parceria entre a CPTM e o Instituto Avon a fim de aplicar projetos voltados para as passageiras e colaboradoras da companhia.

O Espaço Acolher oferece atendimento humanizado e com privacidade a mulheres vítimas de violência ou importunação sexual nos trens e estações da companhia. O suporte é dado longe do agressor e feito por uma pessoa preparada para lidar com a situação. Além disso, a ampliação dessa rede de apoio eleva ainda mais a capacidade de atendimento às mulheres vítimas destes crimes que precisam ser eliminados não apenas da CPTM, mas de toda sociedade.

Além das salas recém-inauguradas, a CPTM possui Espaços Acolher nas seguintes estações:

  • Linha 7-Rubi – Várzea Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Perus, Vila Aurora e Pirituba;
  • Linha 8-Diamante – Jandira, Barueri, Carapicuíba, Domingos de Moraes e Itapevi;
  • Linha 9- Esmeralda – Granja Julieta, Grajaú, Jurubatuba, Berrini, Hebraica-Rebouças, Pinheiros, Villa-Lobos – Jaguaré e Osasco;
  • Linha 10-Turquesa – Rio Grande da Serra, Mauá, Santo André, São Caetano do Sul e Tamanduateí;
  • Linha 11-Coral – Mogi das Cruzes, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Guaianases, José Bonifácio e Bom Bosco;
  • Linha 12-Safira – Itaquaquecetuba, Itaim Paulista e São Miguel Paulista;
  • Linha 13-Jade – Aeroporto-Guarulhos.

E nas estações de integração: Luz (Linhas 7-Rubi e 11-Coral), Brás (Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira), Tatuapé (Linhas 11-Coral e 12-Safira), Osasco (Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda), Engenheiro Goulart (Linhas 12-Safira e 13-Jade) e Palmeiras Barra Funda (Linhas 7-Rubi e 8-Diamante).

“Uma importante conquista para todas as mulheres que utilizam o transporte público e que trabalham na CPTM. As inaugurações dos Espaços Acolher em 2020 são para garantir que nossas passageiras sejam respeitadas e as nossas colaboradoras vejam a companhia como um lugar seguro, acolhedor e, principalmente, justo para elas”, explica a diretora Administrativa Financeira da CPTM, Gilsa Eva de Souza.

Programa “Em Movimento por Elas”

O Espaço Acolher faz parte do programa ‘Em Movimento Por Elas’, lançado em março deste ano em parceria com o Instituto Avon, que consiste na formulação de políticas públicas no âmbito da companhia, criando uma rede de proteção às mulheres com base em implementação de projetos internos e externos que permitam o fortalecimento da autoestima, visibilidade para questões de gênero e combate à violência contra a mulher.

Entre as ações internas do programa, a CPTM realizou nos dias 24 de 25 de novembro o Workshop “Como encontrar o seu jeito de enfrentar a violência contra mulheres e meninas”, exclusivo para supervisores, líderes de manutenção e operação, alguns assessores técnicos e executivos e Técnicos de Transporte.

As palestras foram apresentadas por Mafoane Odara, gerente do Instituto Avon, que mostrou como é possível contribuir para a diminuição deste tipo de violência, identificando diversos tipos de assédio, como o moral, psicológico, patrimonial e sexual, e como combatê-los, atuando com diversas formas de ativismo. Além disso, o workshop identificou as principais dificuldades para que esse problema seja de fato resolvido e que sejam eliminadas as barreiras que impedem o empoderamento das mulheres.

Além de todas as ações de combate à violência e importunação sexual nos trens e estações, vale lembrar que a CPTM possui uma central de monitoramento da segurança, que funciona 24h por dia, 7 dias por semana, com 14 pessoas trabalhando por turno, que controlam mais de 2500 câmeras em estações, e até dezembro serão mais de 4000 câmeras. Nos trens são mais de 6000 câmeras de olho em todo o movimento durante a circulação. Todos os casos denunciados são registrados pela CPTM, que também é a responsável pelo encaminhamento do agressor para a autoridade policial

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