Maioria do Audax no Brasileiro é sub 20 e goleira é a mais experiente

Colunistas Esportes Márcio Silvio

Quem analisar os números do Audax no Campeonato Brasileiro logo entorta o nariz. Décimo quarto colocado após três rodadas, a equipe de Osasco vem de três derrotas doídas. Para agravar, nesses três jogos engoliu 10 gols e sem nenhum a favor.
De fato, números amargos para uma camisa campeã da Copa do Brasil 2016 e dona da Libertadores 2017. Mas o torcedor sabe, naquelas duas temporadas o time era mesmo muito forte e jogava em dobradinha com o Corinthians. A partir de 2018 rolou divórcio e o Corinthians levou toda comissão técnica e elenco para o Parque São Jorge; pior para o Audax que teve que se remontar, sofreu queda de produção importante na temporada passada e piorando mais ainda na de agora.A diretoria decidiu manter o time feminino mas sem investir competitivamente. Por que o Audax vem sendo bombardeado no nacional? A goleira Michelle é a titia da equipe, jogadora mais experiente em idade (27) e também dentro das quatro linhas.
Certo, Michelle engoliu dez gols nas três rodadas mas, quem acompanha o Audax, vê a inexperiência da defesa e como o técnico não tem o que fazer. Mas agora que o calendário dá uma brecha por causa do carnaval, ele vai forçar no treinos para a volta em 1º de março contra o Iranduba no Rochdalão de Osasco.
Michelle à parte, o Audax tem a meia Gabriela, 20 anos e que na temporada passada jogou no Vitória das Tabocas, Bahia; a zagueira Joice, 19 anos, vem do Tiger que é do próprio treinador e disputou a temporada 2019 pelo paranaense Foz Cataratas. Essas são as mais rodadas do time e, claro, duas noviças.Na última rodada o Audax levou de 3 a 0 do Corinthians. Muita gente descendo o pau na equipe, outro tanto enaltecendo o resultado como grande goleada corintiana, mas vale apontar as novatas do Audax naquele abate como a zagueira Mayara, a meia Gabriela, a zagueira Joice, todas sub 20; e tem as mais novatas ainda como a atacante Alê Brito, a lateral Érica, a meia Nathalia, a atacante Giovanna, a lateral Marly e a meia Vitória, todas com 17 anos.
E fechando a folha de idades da equipe, a caçulinha é a meia Tamires, natural de Jundiaí e com 16 anos. Portanto, a maioria das jogadoras bate média de 18 anos e pegando um campeonato fortíssimo que pela primeira vez tem os quatro grandes paulistas em campo – Santos, São Paulo, Palmeiras e Corinthians.
Por fim, as mais ‘velhas’ de linha que atuaram na segunda-feira contra o alvinegro são a centroavante Karol Mineira, 22 anos e a lateral Joyce, 25. Essa jogadora, por sinal, nem estava na ativa. (M.S.)

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