Morre osasquense que teve 90% do corpo queimado

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Morreu nesta segunda-feira (27), Geisa Sfanini, de 32 anos, que teve 90% do corpo queimado no dia 2 de setembro após usar álcool combustível para cozinhar em uma casa em Osasco.

A morte foi confirmada pela vizinha Mônica Teixeira de Oliveira, de 34 anos, e também proprietária do cômodo que Geisa alugava. Geisa deixa um filho de 8 meses. O bebê também sofreu queimaduras em 18% do corpo, mas se recuperou e está morando com o pai.

A vítima estava internada na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital Geral de Vila Penteado, na Zona Norte de São Paulo.

Segundo Mônica, Geisa passava por dificuldades financeiras e estava sem dinheiro para comprar gás de cozinha.

Geisa Stefanini e o filho Lucas Gabriel viviam em um quarto e cozinha que era pago pela Prefeitura de Osasco, através de um programa de bolsa aluguel, destinado às famílias em situação de vulnerabilidade social.

Ela estava desempregada e sustentava a criança com cerca de R$ 375 que recebia do Programa Bolsa Família, do governo federal, além de bicos como vendedora de perfume, de acordo com os relatos da vizinhança da casa onde o episódio aconteceu.

De acordo com os bombeiros que atenderam a família, não houve explosão nem princípio de incêndio na casa. O fogo produzido pelo etanol causou queimaduras de segundo grau nas duas vítimas.

No local, os agentes encontram dois tijolos e uma grelha em cima do fogão, que segundo eles indicam que ela estava tentando cozinhar usando outros produtos de combustão.

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