Osasco encara o Rio da braçuda Tandara no duelo de invictos

Colunistas Esportes Márcio Silvio

Quatro vitórias para Osasco, cinco para o Sesc Rio. Os dois invictos voltam a se encarar para mais um capítulo na Superliga, jogo desta sexta-feira às 21h30 no Liberatão de Presidente Altino. Além da rivalidade histórica, o clássico tem esse peso da invencibilidade que está em jogo.
Na rodada passada, o time osasquense precisou de muita superação para bater o vizinho São Paulo Barueri por 3 a 2 e se manter invicto, jogo de terça-feira no ginásio José Corrêa. Depois de fazer 1 a 0, Osasco toma virada do Tricolor mas no sufoco busca o empate para fechar a parada no tie-break, 25 a 23, 15 a 25, 17 a 25, 25 a 23 e 15 a 10.
Enquanto isso no ginásio do Tijuca, o Sesc Rio debulhava o Sesi Bauru por 3 a 0 com 25 a 23, 25 a 22 e 25 a 18, resultado que dá a liderança do nacional à equipe carioca com 15 pontos. A ponteira Amandinha foi a melhor do jogo contra Bauru e com 10 pontos na conta; a braçuda Tandara, uma das principais estrelas da Superliga, fez apenas 11 pontos na terça, empatando com a central Juciely. Mas a mão do jogo foi a oposta Rahimova, 23 pontos para a gringa.
De volta ao time de Osasco, os números da vitória suada contra Barueri mostram duas coisas: a equipe teve raça para buscar o resultado na unha; na contramão disso, as meninas vacilaram barbaridade e só não perderam a invencibilidade porque as novinhas de Barueri também entregaram muito.
Mas contra o casca grossa Sesc Rio, se Osasco repetir esses vacilos pode se dar bem mal, mesmo jogando com a torcida no sempre lotado Liberatão. Ainda contra Barueri, depois de tomar virada do Tricolor, a entrada da levantadora Pri Heldes no lugar da titular Roberta mudou a história do jogo no quarto set.
Outra que foi para a fogueira, a ponteira Ellen assina a responsabilidade dessa reação fantástica das meninas de Osasco. O técnico Luizomar de Moura sentiu o sabor da derrota para o rival e carrasco do Campeonato Paulista mas, com essas mexidas no desespero ele conseguiu mudar o roteiro.
Se contra as baruerienses foi osso, contra as cariocas a parada promete mais. Com Amanda naquele saque ninja e mostrando qualidade na rede, o Rio tem como destaque a braçuda Tandara que é muito respeitada pela torcida osasquense. A oposta não está legal fisicamente, vem passando por problemas de saúde e, claro, não está jogando o que pode. No entanto, mesmo assim ela não deixa de ser monstrona. (M.S.)

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