Para SinHoRes, volta de cidades para a Fase Laranja causa instabilidade e insegurança para o setor

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Na última semana, os empresários de restaurantes, bares e similares da região, assim como o SinHoRes – Sindicato Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Osasco – Alphaville e Região, se surpreenderam com o anúncio do governo do estado de São Paulo referente à volta das cidades de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus e Jandira da Fase 3 – Amarela para a Fase 2 – Laranja do Plano São Paulo.Para o presidente do sindicato empresarial, Edson Pinto, a decisão do governo causa enorme insegurança aos empresários e instabilidade nos negócios e empregos de milhares de trabalhadores. “Estávamos há, praticamente um mês na Fase Amarela, o anúncio do governo do Estado foi feito em 10 de julho. E assim, os estabelecimentos puderam reabrir com capacidade limitada a 40%, com horário de funcionamento até às 17h e por apenas seis horas por dia; além da adoção de diversos protocolos higiênico-sanitários específicos do setor. Entramos também com oito ações judicias questionando a proibição para reabrirmos à noite e realizamos inúmeras reuniões com representantes do governo, e, na última semana, comemoramos a autorização para reabertura até às 22h, quando o movimento em muitos bares e alguns restaurantes é maior. A volta do nosso setor para a Fase Laranja é um retrocesso enorme para os empresários que já se organizavam para uma volta mais estável e para muitos trabalhadores”, afirmou o presidente. Até o momento, o setor já conta com 20% de empresas fechadas definitivamente e cinco mil demissões de trabalhadores.

Desde o início da pandemia, o SinHoRes trabalha pela manutenção das empresas na região e dos empregos que esses estabelecimentos geram, sempre levando em conta todos os protocolos higiênico-sanitários para preservação da saúde de todos. “Bares e restaurantes da região são muito bem orientados e seguem todos os protocolos de segurança e as orientações das autoridades. Mas essa indefinição desestabiliza o empreendedor que não sabe mais se demite ou afasta o funcionário; se reduz jornada ou suspende contrato; se refaz o estoque de perecíveis ou aguarda; se renegocia o aluguel ou entrega o imóvel. Hoje, trabalhamos até às 22h, amanhã até às 17h e depois de amanhã tem que fechar tudo, ficando apenas com delivery. Já na semana seguinte, volta tudo novamente. Enfim, a incerteza do amanhã faz pequenas empresas fecharem de vez, infelizmente!”, afirmou Edson.

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