Trabalho de limpeza e desassoreamento do Rio Tietê deve minimizar o risco de inundações na região oeste

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O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) deve investir R$ 55,48 milhões nos próximos 12 meses no trabalho de limpeza e desassoreamento de 41,2 quilômetros do rio Tietê. A área abrangida fica entre a Barragem da Penha e o lago da Barragem Edgard de Souza.

O trecho está dividido em duas frentes de trabalho: da Barragem Edgard de Souza ao Cebolão, (16,5 quilômetros), englobando os municípios de Santana de Parnaíba, Barueri, Carapicuíba e Osasco; e do Cebolão à Barragem da Penha (24,5 quilômetros), na capital paulista. O contrato prevê a remoção de 500 mil metros cúbicos de sedimentos depositados no fundo do canal. “Este é um trabalho fundamental para garantirmos a capacidade de vazão do rio Tietê e minimizar o risco de inundações em todo o trecho, beneficiando os municípios de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Carapicuíba e Barueri”, afirmou o superintendente do DAEE, Alceu Segamarchi Júnior.

Em 2019, o DAEE investiu R$ 49,44 milhões nesta mesma frente de serviços. O volume desassoreado foi de 409,4 mil metros cúbicos.

O trabalho inclui a manutenção e operação das barragens Móvel e da Penha, do conjunto de pôlderes (equipamentos hidráulicos para controlar cheias) das pontes do Limão (margem direita), Vila Maria (margens direita e esquerda), Vila Guilherme (esquerda) e Aricanduva (direita e esquerda).

O contrato prevê também manutenção dos taludes e bermas (plataformas localizadas na base dos taludes) do rio Tietê na cidade de São Paulo, no trecho das avenidas marginais entre a Barragem da Penha e o Cebolão, com remoção de areia, lixo e vegetação que cresce nos locais. Além disso, reparo de trincas nos taludes de concreto serão realizados.

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