Um livramento

Colunistas Nilson Martins

A coletiva com o prefeito de Osasco Rogério Lins ocorrida na tarde de quarta-feira, estava repleta não só de jornalistas mas simpatizantes que queriam dar um abraço no casal, o que não foi permitido pela junta médica do Hospital Antonio Giglio. Acompanhado da esposa, a primeira dama do município Aline Lins, chegou numa cadeira de rodas, 40 horas antes, ela havia passado por uma cirurgia para implantar pele, retirada do corpo em uma das mãos; medida necessária para evitar cicatriz. Rogério Lins classificou como um milagre ambos estarem salvos e caracterizou a explosão, que ocorreu numa fração de segundos, algo que teve a mão de Deus. Rogério e Aline ficaram internados por doze dias, e receberam alta. “Pela primeira vez fiquei tanto tempo junto à minha esposa”, disse. Foi pra casa, mas o tratamento continuará com restrições de não ser tocado por alguém de fora, não tomar sol e fazer muita fisioterapia. Declarou ser apenas um acidente. “Não acredito que foi algo provocado”, disse agradecendo a Deus. Ele vai continuar seu trabalho despachando em sua residência, o que evitaria a licença na prefeitura. (nesta edição na página 5, maiores detalhes da coletiva).

 

Não quer saber de Bolsonaro

O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB) já escolheu a quem vai direcionar sua metralhadora verbal até as próximas eleições, que acontece em 2020. Esperto politicamente, o prefeito quer tirar vantagens ao fazer oposição ao governo do atual presidente, claro apoiado pela filha a deputada federal Bruna Furlan. A aposta é que as falhas que vêm ocorrendo não vão cessar no governo do capitão do exército. De certa forma, Furlan vai em lado contrário ao governador de São Paulo João Dória, mesmo partido, que apoia Bolsonaro e que se dedica a estar sempre em Brasília. Se ganhará louros, não se sabe, mas é certo que boa parte da população de sua cidade votou em Bolsonaro e está satisfeita, até agora.

 

Arraiá Legislativo 

A noite de sexta-feira, 5 de julho, aconteceu uma grandiosa festa para os servidores da Câmara Municipal de Osasco. Denominado Arraiá Solidário. No evento, organizado pelos vereadores e servidores do Legislativo, houve colaboração de empresas privadas, onde foi arrecadado 1.200 kg de alimentos, que foram entregues ao Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura de Osasco. A ação, idealizada pelo presidente da Câmara, Ribamar Silva, e os colegas parlamentares aconteceu no Centro de Eventos Pedro Bortolosso. Todos os participantes garantiram suas entradas por meio da doação de 1 kg de alimento não perecível. Parabéns.

 

Fora Aécio 

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), está irritado com o PSDB de Minas Gerais quanto a manutenção do deputado federal, eleito por aquele estado, Aécio Neves. Covas quer que o partido comece a dar andamento ao processo de cassação do ex-senador que está envolvido em graves acusações e que já é réu na Lava Jato. A gota d’água do destemperamento do prefeito paulistano, vem da Justiça federal de São Paulo que recentemente também o tornou réu por corrupção e tentativa de obstrução à Lava Jato. O empresário Joesley Batista do grupo J&F, afirma ter pago propina de R$ 2 milhões ao deputado.

 

Pode chegar em Alckmin

Sem a decisão de Minas, a iniciativa da expulsão passou a ser do diretório do PSDB na capital paulista. Por unanimidade, os membros aprovaram a representação semana passada, alegando estancar a sangria dentro da sigla. Irritado, o PSDB mineiro não deixou por menos e ameaçou: Se não houver retrocesso nas acusações e no pedido de expulsão eles vão atacar os tucanos envolvidos no escândalo Rodoanel e CPTM. Claro, que isso vai atingir o ex-governador Geraldo Alckmin, que vem sendo investigado. O prefeito Bruno Covas, não arredou e disse que se Aécio não sair do PSDB, quem sai é ele. Por enquanto, o governador João Dória e o presidente nacional da sigla, Bruno Araújo, não se manifestaram a respeito. Tentamos ouvir a vice-presidente do PSDB nacional, deputada federal Bruna Furlan, e não conseguimos o contato.

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