Vila Yolanda, Jardim Veloso e Baronesa são os bairros com mais casos de dengue em Osasco

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Em razão do aumento dos casos de dengue no Estado, entre janeiro e março deste ano, a Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Saúde, intensificou o trabalho de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. São Paulo teve um aumento de 2.000% no número de casos no período.

Osasco teve 100 notificações nos três primeiros meses, sendo 28 casos confirmados, dos quais dez autóctones, seis importados, e outros 12 sem definição. Outros 31 casos foram descartados e 41 estão em análise. Em 2018 a cidade teve apenas dez casos confirmados. Em 2017 foram 12 e, em 2016, 663.

Vila Yolanda (cinco), Jardim Veloso e Baronesa (três cada) são os bairros com mais casos confirmados da doença. Os demais estão distribuídos pela cidade em bairros como Jardim Umuarama, Helena Maria, Jardim Roberto, Pestana, Jaguaribe e Santo Antônio.

A Secretaria de Saúde do município tem realizado um trabalho contínuo de combate aos criadouros do mosquito da dengue e outras arboviroses. As ações acontecem diariamente, com visita dos agentes de endemias às residências, equipamentos públicos e comércios, entre outros. No período de fortes chuvas de verão o serviço é intensificado.

A equipe de trabalho do Núcleo de Controle da Dengue e outras Arboviroses, responsável pelo controle do Aedes aegypti, zika, chikungunya e febre amarela, conta com uma coordenadora técnica, dois supervisores gerais, sete supervisores de campo e 90 agentes de combate às endemias/agentes de Saúde, que fazem vistorias, eliminam criadouros, orientam moradores, instalam telas em caixas d’agua e aplicam larvicida e inseticida quando identificam presença das arboviroses, entre outras ações efetivas de prevenção.

O Núcleo, vinculado à Secretaria de Saúde, possui um laboratório de entomologia, onde realiza estudos e testes para subsidiar estratégias de controle. Além disso, o setor conta com uma equipe de Informação, Educação e Comunicação que realiza trabalhos educativos nas escolas públicas e privadas, por meio de teatro de fantoches, palestras e campanhas preventivas com exposição, entrega de material educativo e orientação à população.

As equipes de combate contam com o apoio da Secretaria de Serviços e Obras, que colabora disponibilizando caminhões para retirar os recipientes que possam acumular água limpa e parada que os munícipes queiram eliminar.

 

CONSCIENTIZAÇÃO

A população também tem de fazer sua parte e contribuir com atitudes simples, como guardar garrafas com o gargalo virado para baixo; encher de areia ou terra os pratinhos de vasos de plantas; manter bem tampados baldes, tonéis, piscinas e caixas d’água; guardar pneus em locais protegidos da chuva; manter o quintal sempre limpo e livre de objetos que possam acumular água; e não jogar objetos nas ruas e terrenos baldios, que também se tornam criadouros do mosquito.

Em dezembro, o Núcleo de Controle da Dengue e outras arboviroses e Departamento da Estratégia de Saúde da Família (ESF) realizaram mutirão que envolveu 456 agentes de ambos os setores e fez 64.239 visitas a imóveis, eliminou 29.008 criadouros e colocou telas em 197 caixas d’água.

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