Vôlei de Osasco com três renovações e três reforços

Capa Colunistas Esportes Márcio Silvio

Anteontem o técnico Luizomar de Moura apresentou mais dois nomes para a temporada e totalizando seis – três renovações e três reforços. Por conta da pandemia, a alternativa para isso são as lives e o treinador comandou a terceira edição na quarta-feira.
A primeira renovação confirmada foi a da gari das quadras, a líbero Camila Brait; em seguida a levantadora Roberta e, por último, a central Bia Paredão; quanto aos reforços, a primeira que vestiu a camisa osasquense foi a oposta Tandara, seguida da central Camila Paracatu e, na última live, Luizomar deu boas-vindas à ponteira Gabi Cândido.

CAMILA BRAIT
A líbero de Osasco parte para a décima terceira temporada, é praticamente uma grife da equipe e queridinha número 1 da torcida. Brait tem três títulos sul-americanos, um pan-americano, três vezes campeã do antigo Grand Prix, também é campeã mundial 2013 com a seleção; por Osasco conta quatro títulos da Superliga e o título mundial de 2012.
Esteve perto de disputar a Olimpíada do Rio mas acabou sendo cortada dias antes; agora, está focada em voltar à seleção e buscar o terceiro ouro para o Brasil, em Tóquio 21. Camila de Paula Brait tem 31 anos, é mineira de Frutal.

LEVANTADORA ROBERTA
Jogadora que chegou em 2019 após sólida passagem no Sesc Rio, renova para o segundo ano de Osasco. Três ouros do Sul-americano, um do Montreaux Masters, dois do Grand Prix com o Brasil; de quebra, hexacampeã da Superliga.
E ao destacar a sólida passagem no Rio, foram nove temporadas. Portanto, a levantadora dispensa apresentações quanto ao nível técnico e já mostrou um grande trabalho na Superliga abortada pela pandemia. Roberta Silva Ratzke tem 30 anos e paranaense de Curitiba.

CENTRAL BIA
Jogadora que tem história antiga com o vôlei de Osasco, pois aos 14 anos era mirim do Finasa e logo formaria a seleção brasileira de base tocada pelo próprio Luizomar de Moura; em 2011 aos 19 anos, era anunciada no elenco principal do Sollys, camisa que tomava o lugar do extinto Finasa.
Bia foi papa-título enquanto nas bases da seleção brasileira, com a principal tem dois títulos sul-americanos e um do Grand Prix; em competições locais conta ouro no Paulista, na Superliga e também na Copa do Brasil. Com block arrasador, o nome dela cantado pela torcida como Bia Paredão. Ana Beatriz Correa tem 28 anos, é paulista de Sorocaba.

OPOSTA TANDARA
Primeiro reforço apresentado pelo técnico Luizomar, a oposta Tandara retorna à camisa osasquense. Jogadora que é mesmo celebridade do vôlei mundial com vários títulos vestindo a amarelinha – Pan, Mundial e o sagrado ouro olímpico de Londres 2012.
Assim como Bia, a braçuda Tandara também tem laços antigos com Osasco, onde se apresentou aos 19 anos vinda do Brusque; voltaria para o Liberatão no Sollys de 2011 e, mais tarde, ao Nestlé de 2016. Ficou até 2018 quando partiu para o vôlei chinês, sendo repatriada pelo Sesc Rio para a temporada passada. Tandara Alves Caixeta tem 31 anos, é de Brasília.

CENTRAL PARACATU
Mais uma que foi pupila de Luizomar de Moura nas bases da seleção e com três títulos – Mundial Infanto, Sul-amerciano Juvenil e Mundial Juvenil. Tinha 17 anos quando estreou na Superliga pelo Fiat Minas, bem depois foi jogar no Sul e estreou no vôlei paulista pelo São Caetano, indo então para o Pinheiros até ser contratada por Osasco. Camila Barbosa Monteiro tem 32 anos e é mineira de Paracatu, por isso o apelido.

PONTEIRA GABI CÂNDIDO
Campeã sul-americana com o Brasil no ano passado, faz parte da nova safra e que tem na carreira camisas de peso como Sesc Rio e Sesi Bauru. A ponta tem um vôlei agressivo e chega a voar quase 3m quando no ataque. Gabriela Cândido da Silva tem 24 anos, é paranaense de Tamboara.

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