A grande e boa notícia do Oeste Barueri é o centenário festejado em 25 de janeiro. Isso de lado, nada mais a comemorar porque fecha uma temporada trágica tanto futebol paulista como no brasileiro.
Era 1921 quando o Rubrão nascia em Itápolis e sob as cores do Flamengo. Como os fundadores eram rubro-negros de alma, cuidaram de adotar o manto para o novo clube paulista.
Mas no final da segunda década deste século as coisas ficaram insuportáveis entre diretoria e prefeitura, resultando na saída do clube – o Rubrão faria parceria com Osasco antes de ir para Barueri em 2017.
Time sempre muito competitivo, agora com novo reduto e grande estrutura, tinha expectativa de explodir no cenário. Mas o fato é que o Oeste não emplaca, muita instabilidade no placar e, por consequência, arquibancadas da pomposa Arena Barueri cada vez mais abandonadas.
Perdeu a torcida de Itápolis, não conquistou a de Barueri; não tomou providências quando soaram os alarmes do rebaixamento e hoje não tem do que reclamar – o centenário Rubrão caiu da elite paulista e também da Série B do Brasileiro.
Na tarde de hoje despede-se do nacional, às 17h contra o Sampaio Corrêa no Castelão. O time da região cai para a Série C como lanterna absoluto em 20º lugar – hoje com 29 pontos para sete vitórias, oito empates e 22 derrotas; marcou 28 e tomou 59 gols.
No Paulistão, rebaixado para a Série A2 e também como lanterna – quarto lugar no Grupo A com 10 pontos: três vitórias, um empate e oito derrotas, 8 gols contra 24.
Fechada a tampa da Série B, chuteiras apontadas para a Série A2 em 28 de fevereiro. Com duplo rebaixamento nas costas, lá vai o centenário Rubrão contra o Esporte Clube São Bernardo e precisando reconquistar credibilidade e moral em campo, sob risco de seguir em queda livre.