Bolsonaro e Haddad, dória e França , os quatro passarão novamente pelas urnas no próximo dia 28 para a escolha final. Até lá, ofensas dos candidatos e seus seguidores estarão em alta
As eleições de 2018 ficarãomarcadas na história como a que mais segregou, a que mais causou brigas, a que dividiu o país ainda mais. Quando pensávamos que 2014 tinha entrado para a história do Brasil como uma campanha de duas bandeiras diferentes, ou como diziam na época, a luta entre coxinhas e mortadelas. O ano de 2018 desconstruiu toda e qualquer tese. As redes sociais neste ano foram minadas por ódio e ofensas de todos os lados.
Chegou o dia 7 de outubro, as desconfianças com as urnas eletrônicas permeavam um possível resultado negativo do candidato A ou B. Apesar da desconfiança, passamos por este dia, que no passado era a festa da democracia, mas que em 2018 virou um “Fla X Flu”, não é muito dizer que pareciam duas facções brigando pelo o comando do morro. Enfim, agora serão mais três semanas de disputas, acusações, fake news e correntes mentirosas.
O segundo turno vai reunir dois perfis bem distintos. De um lado, o militar Jair Bolsonaro do PSL, que até pouco tempo era desconhecido do grande público, mas que com a ajuda das redes sociais, conseguiu como poucos na história recente do país uma alavancada em sua carreira política. Do outro lado Fernando Haddad do PT, o ex-prefeito de São Paulo tem como padrinho político Lula que está preso em Curitiba, o petista quer a retomada do crescimento como na época de seu comandante.
Em São Paulo, a disputa ficará entre João Dória (PSDB) e Marcio França (PSB). Apesar de todas as diferenças apresentadas nos últimos dias em debates, entrevistas e encontros, os dois seguem a linha do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, ou seja, a escolha por um ou por outro, significa a continuidade de uma ideologia política.