Carapicuíba inicia vacinação contra a covid-19 em crianças de seis meses a dois anos

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No sábado, 19, na USF Cohab V (Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 860), das 8 às 16 horas, a Prefeitura de Carapicuíba inicia a aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças de 6 meses a 2 anos com comorbidades. A vacinação continua no local, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h30.

Para se vacinar, é necessário que o responsável apresente os seguintes documentos da criança: RG ou certidão de nascimento, carteira de vacinação, cartão do SUS e comprovante de residência atualizado no nome do responsável. 

Também é necessário realizar a comprovação das condições de saúde levando: comprovante de condição de risco, como receitas ou relatórios físicos ou digitais, desde que haja identificação do paciente, CRM com carimbo do médico e na validade de dois anos de emissão.

Imunossupressões

• Imunodeficiências congênitas

• Imunodeficiência Adquirida – HIV/aids

• Imunodeficiências devido ao câncer ou à imunodepressão terapêutica

• Transplantes de órgãos sólidos

• Transplante de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea)

• Comunicantes suscetíveis imunodeprimidos de pacientes com doenças transmissíveis

• Asplenia anatômica ou funcional, hemoglobinopatias, doenças de depósito e outras condições associadas à disfunção esplênica

Comorbidades

  • Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21 (a Síndrome é identificada pela existência de três cópias do cromossomos 21, ao invés de dois).
  • Diabetes mellitus: qualquer pessoa com diabetes
  • Pneumopatias crônicas graves: indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).
  • Hipertensão arterial resistente (HAR): pessoas hipertensas nas quais a pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou pressão arterial controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.
    Exemplos de remédios anti-hipertensivos: Losartana; Atenolol; Captopril; Enalapril; Hidroclorotiazida; Carvedilol, entre outros.
  • Hipertensão arterial – estágio 3: pressão arterial sistólica (máxima) ≥180mmHg e/ou diastólica (mínima) ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
  • Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade: pressão arterial sistólica (máxima) entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica (mínima) entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
  • Insuficiência cardíaca: pacientes com fração de ejeção (porcentagem de sangue ejetada a cada batimento do coração) reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association (método de classificação dos níveis de insuficiência cardíaca).
  • Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.
  • Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica (alteração no relaxamento ou contração do músculo do coração), lesões em outros órgãos-alvo.
  • Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras).
  • Valvopatias: lesões valvares (nas válvulas) com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).
  • Miocardiopatias e Pericardiopatia: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.
  • Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos (veia cava, artéria pulmonar, veias pulmonares).
  • Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras).
  • Cardiopatias congênitas no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas (redução do oxigênio do sangue); insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).
  • Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
  • Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica (transtorno renal).
  • Hemoglobinopatias graves: anemia falciforme (anemia relacionada a uma alteração no formato dos glóbulos vermelhos – parecido com o de uma “foice”) e talassemia maior (doença relacionada a defeitos na produção de hemoglobina).
  • Obesidade mórbida: Índice de massa corpórea (IMC) ≥ (maior ou igual a) 40.
  • Cirrose hepática: Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.

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