No estado de São Paulo, ao menos cinco cidades adotaram medidas contra quem se recusar a tomar a vacina disponível no posto de vacinação. Em São Bernardo do Campo e em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, a pessoa irá para o fim da fila de imunização.
Já em Rio Preto, Urupês e Jales, no interior do estado, os chamados “sommeliers de vacina” terão que assinar um “termo de desistência”.
“O que nós queremos é deixar o bom exemplo, é um minoria que toma essa atitude”, disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, em entrevista à Globonews nesta sexta-feira (2).
Segundo o prefeito, a medida é amparada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deu autonomia às prefeituras para que determinem as regras de combate à Covid.
“Muito mais que uma boa lei, é o bom senso. O decreto está válido, e aquele cidadão que se sentir com seu direito individual ferido pode procurar a Justiça”, disse o prefeito.
Em São Bernardo do Campo, a pessoa que se recusar a tomar a vacina disponível deve assinar um termo de responsabilidade, e poderá se vacinar após os adultos de 18 anos. Em caso de recusa, dois funcionários públicos do local podem assinar um termo testemunhando a negativa.
Segundo ele, a medida foi tomada após cerca de 200 pessoas recusarem o imunizante disponível na terça-feira (29).
“Insisto que vacina não é para escolher. Você lembra a marca da vacina que tomou de gripe? Não lembra. Ninguém nunca pediu marca de vacina. Por que agora, no meio da maior pandemia da humanidade, as pessoas querem escolher vacina?”
Em São Bernardo do Campo, a vacinação é feita por agendamento prévio em cinco lugares:
- Paço Municipal (Praça Samuel Sabatini, 50, Centro);
- Ginásio Poliesportivo Adib Moysés Dib (Avenida Kennedy, 1.155, Parque Anchieta);
- Ginásio Poliesportivo do Jardim das Orquídeas (Estrada do Poney Club, 90, Alvarenga);
- Ginásio Poliesportivo do Riacho Grande (Rua Marcílo Conrado, 210, Riacho Grande);
- Clube dos Meninos (Av. Caminho do Mar, 3222 – Rudge Ramos).