Os Ecopontos são locais de entrega de resíduos e materiais que não são mais utilizados pelos cidadãos osasquenses e que não devem ser descartados no lixo comum, como entulho da construção civil (até um 1 metro cúbico por CPF, móveis velhos, madeiras, podas de árvores, materiais recicláveis, resíduos eletroeletrônicos, etc.). Os materiais potencialmente recicláveis são todos destinados às cooperativas de catadores, contribuindo e estimulando a geração de trabalho e renda, inclusão social e cidadania.
Segundo Oscar Buturi, diretor Geral de Gestão de Resíduos, os Ecopontos são uma conquista para o munícipio de Osasco. “Os Ecopontos são de grande importância para a população, que tem à sua disposição um espaço adequado e seguro para descartar seus resíduos. Os equipamentos também ajudam a promover a educação ambiental e a incentivar a economia circular. Uma garrafa plástica, por exemplo, pode retornar ao setor produtivo e ser reaproveitada, tornando-se matéria-prima para uma nova garrafa ou outro produto com a mesma composição.
Em Osasco existem 4 Ecopontos até o presente momento, localizados nos bairros Jardim Mutinga, Helena Maria, Novo Osasco e Jaguaribe. Sobre isso, o Diretor de Gestão de Resíduos diz, “Osasco já possuía esses 4 Ecopontos, porém insuficientes para atender toda a demanda e ainda precisavam de manutenção. Por essa razão, a prefeitura está reformando todos eles para melhorar as instalações, aumentar a segurança e conforto dos usuários e funcionários. Queremos que a população tenha orgulho em ter o Ecoponto perto de casa, no seu bairro”. Mas o projeto é ter ainda mais, segundo Oscar Buturi, “estamos iniciando a construção de mais 5 Ecopontos, que devem ser entregues até o final desse ano. Eles vão ser construídos no Jardim Velloso, Baronesa, Cidade das Flores, Pestana e Rochdale. E o nosso objetivo é atingir todo o munícipio de Osasco. Outros projetos, além destes cinco, já estão prontos e outros em andamento”.
Outra pauta mencionada por Oscar foram os Pontos de Entrega Voluntária (PEV), que são locais para depositar apenas o material reciclável. Trata-se de um novo conceito de PEV, que está sendo construído nos parques municipais e poderá receber materiais 24 horas por dia, tanto dos visitantes do parque quanto dos moradores do entorno. As primeiras unidades estão sendo construídas em 6 parques da cidade; Parque do Conjunto dos Metalúrgicos, Parque da FITO (Jd. Das Flores), Parque Cidade das Flores, Parque do Piratininga, Parque do Rochdale e Parque do Jd. Bonança. Para Oscar, “o objetivo é ter esse tipo de equipamento espalhado por toda a cidade, para que o cidadão tenha perto de sua casa um local adequado para destinar seus resíduos recicláveis. Ao fazer isso, desvia-se os materiais do aterro sanitário para serem reinseridos na economia, gerando oportunidade de emprego, renda e negócios. É parte de uma enorme economia verde”.
Ainda de acordo com o Diretor de Gestão de Resíduos, um dos principais desafios está na educação ambiental. Oscar Buturi diz “que tanto os Ecopontos quanto os PEV’s devem ser equipamentos para ajudar na conscientização, ao lembrar a população sobre a necessidade e importância da separação dos resíduos dentro de casa. É uma conversa que deve acontecer entre casais, entre pais e filhos, entre vizinhos, enfim, todo aquele que produz resíduos a partir de suas atividades rotineiras, deve se questionar sobre para onde eles são levados depois de descartados”. Finalizando, Buturi afirmou que a busca por um desenvolvimento social pleno passa, obrigatoriamente, pela gestão responsável dos resíduos sólidos. “Impossível se falar em desenvolvimento socioambiental sem tratar dos resíduos em um novo patamar de discussão, sem falar de economia circular e de mudanças climáticas. A cidade inteligente, com uma população atenta à agenda ambiental que o mundo hoje debate, é uma cidade responsável no tratamento adequado do “lixo” que produz.