Joinville veste-se de dança até o final do mês, são mais de 20 palcos para todas versões dessa arte que faz parte do coletivo humano. Bailarinos de todo País concentram-se nesse cartão postal de Santa Catarina que também recebe grupos do México e do Canadá.
Se rola campeonato profissional, tem Osasco num desses palcos – com toda moral na performance do Estúdio Movimento em Foco, moçada que arrebentou na edição 2021 com o primeiro lugar. Isso mesmo, então é partir em busca do bi. O grupo vem desde 2018 com balé, jazz e dança contemporânea, projeto do coreógrafo e diretor artístico Lucas Mendes.
BAILARINO É ATLETA?
A dança baila em parceria com o esporte. Pode não parecer, mas é isso mesmo – o dançarino precisa de muita explosão física, força e plasticidade que só o treino muito pesado pode resultar. Do balé clássico à dança urbana, o grau de dificuldade é insano.
Voltando ao coreógrafo Lucas Mendes. O moço vive a dança desde os 13 anos, tem o nome estampado na arte e também ligado ao esporte de alta performance. Como assim? Não foi dito que a dança tem um quê de atleta? Então, o bailarino foi convidado pela Confederação Brasileira de Ginástica e integrou a comissão técnica da seleção de ginástica rítmica.
Muitos da ginástica são da dança, sendo que a rítmica mais ainda porque tem o balé como fundamento. Mas é claro, cada palco com o próprio show e, aqui nesta página, o coreógrafo Lucas Mendes prefere não esticar esse papo. Diz apenas que está concentrado no festival, justificando o trabalho de alto nível que faz na academia que fica no Km 18 em Osasco.
Agora, no palco sobem apenas os competidores da elite, aqueles bailarinos top. Lucas Mendes embarca com o grupo campeão nessa sexta e o Movimento em Foco vai para os aplausos quarta-feira, 27, sétima noite do Festival de Dança de Joinville. Lembrando, em busca do bi.