O pré-candidato à presidência da OAB-SP, Antonio Gonçalves, visitou nesta quarta-feira (4/8) a sede da OAB de Osasco para conversar com a presidente da subseção, Maria José Soares Bonetti, sobre as principais necessidades e iniciativas necessárias para auxiliar advogados em nível estadual.
No encontro, Gonçalves avaliou a importância da mudança de gestão e de posicionamento da OAB-SP para garantir a autonomia dos profissionais da área, com maior rapidez, inclusive, no acesso online as ferramentas de trabalho. “Com a pandemia, a tecnologia mudou a maneira de atuar dos advogados e deve ditar novas maneiras de atuação, incluindo sustentações virtuais, portanto, é ainda mais importante que a instituição que representa os advogados seja mais atuante com o objetivo de que o profissional do direito possa exercer sua atividade de maneira independente, sem qualquer tipo excesso ou arbitrariedade”, afirma Gonçalves.
Com uma maior representatividade feminina, e todos os desafios impostos para as mulheres advogadas durante esse último ano, Gonçalves avalia que a OAB deve repensar seu papel no auxílio às mulheres, garantindo maior número de representantes na entidade e ressaltou a importância de mulheres advogadas em papéis de presidência, como ocupa atualmente a advogada em Osasco.
“Em 2021, pela primeira vez, o número de mulheres advogadas superou o dos homens advogados. Com essa perspectiva, a representatividade não é mais só uma questão social, é um dado da realidade, e deve ser acompanhado com ações de suporte e garantia às prerrogativas da advocacia da mulher de maneira efetiva. A mulher, cada vez mais, ocupa papel de destaque na sociedade brasileira. Na advocacia não é diferente. Maioria entre a classe, as advogadas necessitam de mais representatividade no meio jurídico de modo que se traduza em seu relevante papel na sociedade. A OAB/SP precisa levar em consideração a representatividade das advogadas e entender quais as dificuldades enfrentadas pelos escritórios capitaneados por elas, bem como saber se elas possuem respeito por parte das entidades e do Estado para o livre exercício de sua atividade. No ambiente de trabalho, o machismo, o assédio moral ou sexual, o acossamento das estagiárias e advogadas, são temas que devem ser enfrentados e coibidos pela OAB/SP”, afirma.
A advogada Maria José Soares Bonetti, por sua vez, agradeceu a visita e enalteceu a importância de manter um bom diálogo com todos os setores da advocacia.