Por: Luciano Silvestrino
Dia 8 de Março é comemorado o Dia Internacional da Mulher e hoje trazemos para vocês, leitores do Correio Paulista Motors, a segunda reportagem da série de Mulheres que são apaixonadas por Carros.
Ozieide Gomes de Brito é conhecida carinhosamente no meio dos Antigomobilistas como Negha D’Brito ou Negha Opaleira.
Negha nos conta que uma das razões de amar o GM Opala começou em 1992, quando seu pai passava por dificuldades e ele tinha um amigo Jacinto que o ajudava financeiramente nesse momento difícil. “Jacinto ia em casa com um Opala 1992 Diplomata de cor vinho (último ano de fabricação do modelo e muito concorrido entre os colecionadores do modelo).”
Seu primeiro Opala foi uma carcaça que comprou pela internet em 2011, mas já era condenado e não teria como reformar e então resolveu o deixar de lado. Negha não estava feliz e logo em seguida em 2012, recebeu as férias da empresa onde trabalhava e achou seu Opala SS 1974 Amarelo Ouro.
Foi aquela paixão que carregava desde criança e que veio à tona. “Era ele que preencheria o vazio que havia dentro de mim”, diz Negha.
“Isso veio acontecer em um momento que eu estava passando por dificuldade com meu filho, e através do carro, nós ficamos mais próximos um do outro e a rebeldia da adolescência foi se afastando por conta que eu e ele passamos a ter assuntos e prazer pela mesma coisa, o Opala velho”. E completa. “Desde então venho me dedicando ao carro junto com meu filho. E sempre estamos fazendo alguma reforma aqui outra ali, mas falta muita coisa ainda para deixá-lo como queremos. Hoje já conseguimos ir aos eventos de carros, em festas, no shopping e por onde passo as pessoas sempre ficam olhando, só não sei se é por ser um Opala ou se é por ser uma mulher dirigindo um Opala, isso não tem preço.”