Negha D’Brito e a paixão por Opalas

Capa Motors

Por: Luciano Silvestrino

Dia 8 de Março é comemorado o Dia Internacional da Mulher e hoje trazemos para vocês, leitores do Correio Paulista Motors, a segunda reportagem da série de Mulheres que são apaixonadas por Carros.

Hoje vamos contar um pouco da história da Ozieide Gomes de Brito, 42 anos, Operadora de loja, moradora de Perus e que vem quebrando vários preconceitos e tabus. Entre eles, são: Mulher, Opaleira, Negra e Mãe de três filhos (Tainá 23 anos, Joyce 22 anos e Victor 20 anos).

Ozieide Gomes de Brito é conhecida carinhosamente no meio dos Antigomobilistas como Negha D’Brito ou Negha Opaleira.
Negha nos conta que uma das razões de amar o GM Opala começou em 1992, quando seu pai passava por dificuldades e ele tinha um amigo Jacinto que o ajudava financeiramente nesse momento difícil. “Jacinto ia em casa com um Opala 1992 Diplomata de cor vinho (último ano de fabricação do modelo e muito concorrido entre os colecionadores do modelo).”
Seu primeiro Opala foi uma carcaça que comprou pela internet em 2011, mas já era condenado e não teria como reformar e então resolveu o deixar de lado. Negha não estava feliz e logo em seguida em 2012, recebeu as férias da empresa onde trabalhava e achou seu Opala SS 1974 Amarelo Ouro.

Foi aquela paixão que carregava desde criança e que veio à tona. “Era ele que preencheria o vazio que havia dentro de mim”, diz Negha.
“Isso veio acontecer em um momento que eu estava passando por dificuldade com meu filho, e através do carro, nós ficamos mais próximos um do outro e a rebeldia da adolescência foi se afastando por conta que eu e ele passamos a ter assuntos e prazer pela mesma coisa, o Opala velho”. E completa. “Desde então venho me dedicando ao carro junto com meu filho. E sempre estamos fazendo alguma reforma aqui outra ali, mas falta muita coisa ainda para deixá-lo como queremos. Hoje já conseguimos ir aos eventos de carros, em festas, no shopping e por onde passo as pessoas sempre ficam olhando, só não sei se é por ser um Opala ou se é por ser uma mulher dirigindo um Opala, isso não tem preço.”

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