O mundial da Rússia mostra equilíbrio dentro de campo

Bruno Prado Copa do Mundo

Acabou a primeira fase da Copa do Mundo. Gostei do que vi, não é uma Copa tão aberta como foi em 2014, mas tivemos jogos emocionantes e um equilíbrio enorme.
Taticamente a Copa do Mundo segue as tendências das principais ligas de clubes da Europa e não o contrário, até porque só temos Copa a cada quatro anos e o futebol não fica congelado neste período.
O Mundial da Rússia seguiu a tendência de um jogo intenso, com poucos espaços e com a maioria das equipes variando as ações entre propor o jogo ou jogar no erro do adversário. São poucos os times no mundo que adotam radicalmente uma postura ou outra, são equipes híbridas que sabem trabalhar bem, com e sem a bola.
Uma questão que deve ser observada e que ainda causa uma visão distorcida no Brasil é quanto ao equilíbrio. O Brasil foi extremamente cobrado pelo empate contra a Suíça, é uma cobrança fora da realidade, não é nenhum absurdo empatar com uma seleção média da Europa, praticamente todos os jogadores suíços jogam em campeonatos importantes.
O futebol é globalizado, não temos seleções inocentes em Copa do Mundo, claro que existem times mais e menos qualificados, mas todos sabem o que fazer em campo.
As seleções que mais gostei foram Bélgica, Brasil e Croácia na média dos jogos da primeira fase, mas todos têm defeitos, não temos uma seleção muito melhor que as outras.
Espanha e França são equipes com grande potencial individual, podem fazer mais coletivamente, a Espanha é mais ajustada que a França.

O convidado especial Bruno Prado é comentarista da rádio Jovem Pan

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