Um policial militar foi empurrado e hostilizado por um grupo de pessoas no Jardim Conceição em Osasco, durante uma abordagem a um motociclista na madrugada deste domingo (5). Vídeo que circula nas redes sociais mostrou a confusão e o momento que o agente da Polícia Militar (PM) sacou a arma para se defender depois que foi cercado, mas não atirou.
Foi o segundo caso de ataque de pessoas contra um agente da da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) da Polícia Militar (PM) no mesmo dia na região metropolitana.
Ainda na manhã de domingo dois policiais militares em motocicletas foram filmados sendo agredidos por frequentadores de um baile funk na manhã de domingo na Zona Norte de São Paulo. Houve confronto e um policial militar foi ferido por uma garrafada e um suspeito de agredir um dos agentes foi baleado e detido pela PM.
No caso de Osasco, as filmagens mostram um agente da Rocam imobilizando o motociclista no chão. Ele era suspeito de estar com outra pessoa numa moto sem placa e de desobedecer a ordem do policial para parar.
Em seguida, as imagens registram o momento que um homem se aproxima e empurra o policial, que saca a arma, mas não atira. Pessoas que estavam na rua pedem para que o PM, que está sozinho na abordagem, solte o suspeito. Elas alegam que ele é “trabalhador” e só estava pilotando a moto sem capacete. Pela lei o uso do equipamento é obrigatório.
O vídeo ainda mostra o PM segurando o suspeito detido com o braço em volta do pescoço dele. Em julho do ano passado corporação proibiu esse golpe, que é conhecido como mata-leão.
Em seguida é possível ver outra pessoa levando a moto em que o suspeito estava. Depois, ele consegue se desvencilhar do policial.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que a Polícia Militar intensificou o patrulhamento na região após receber informações sobre o roubo de um veículo, quando se deparou com uma dupla em uma moto sem placa.
Ainda segundo a pasta da Segurança, o condutor da moto e o homem que tentou desarmar o policial foram detidos depois pela PM, sendo levados 5º Distrito Policial (DP) de Osasco, onde a ocorrência foi registrada como desobediência e resistência.