Racismo institucional é a desigualdade de tratamento entre negros e brancos que ocorre dentro das instituições. Ou seja, quando alguém recebe um tratamento diferente por ser negro em uma empresa, esse é um caso de racismo institucional. Quando alguém tem privilégios – mesmo que indiretamente – por se branco, também. O mesmo vale para esse tipo de discriminação em órgãos públicos, associações, clubes, entre outros.
Qual é a diferença entre racismo institucional e estrutural?
O racismo institucional é a discriminação que ocorre em instituições públicas ou privadas que, de forma direta ou indireta, promove a exclusão ou o preconceito racial. Em empresas, por exemplo, o fato de haver um número muito menor de negros em cargos de gestão é um forte indício de racismo institucional.
O racismo estrutural, por outro lado, é uma forma de discriminação mais difícil de perceber porque é formado por um conjunto de falas, hábitos e situações que acaba promovendo a segregação ou o preconceito racial sem que as pessoas se deem conta.
Frases racistas, por exemplo, são ditas todos os dias e muitas vezes nós nem nos damos conta do preconceito que está embutido nelas. Exemplos?
“Pensa que eu sou tuas negas?”
“Ela trabalha como doméstica.”
A Secretaria Executiva de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), a Secretaria de Segurança e Controle Urbano (SECONTRU) e o Conselho de Promoção da Igualdade Racial promoverão dia 4 de outubro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, palestra cujo tema será o racismo institucional e combate às práticas discriminatórias. O evento acontece na Sala Luiz Roberto Claudino da Silva (Avenida Lázaro de Mello Brandão, 300, Vila Campesina), anexa ao Paço Municipal.
A atividade faz parte das diretrizes do Grupo de Trabalho de Direitos Humanos e Combate ao Racismo, coordenado pela SEPPIR, e visa fazer um aprofundamento da pauta acerca da igualdade racial e o papel da segurança pública nesta construção.
A palestra será conduzida por Hédio Silva Júnior, doutor e mestre em Direito pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), advogado das religiões afro-brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), e ex-secretário de Justiça do governo do Estado de São Paulo.
Participarão da atividade servidores da Guarda Civil Municipal de Osasco, representantes das polícias Civil e Militar e demais colaboradores do Grupo de Trabalho.
A palestra é gratuita e aberta à sociedade civil, com vagas limitadas. Os interessados podem se inscrever até 30/09 pelo e-mail seppir@osasco.sp.gov.br ou pelos telefones (11) 3682 6670 e (11) 99948-6626 (whatsapp).