Os “Jogos Escolares do Estado de São Paulo – JEESP” inclui 32 modalidades para os segmentos convencional e do paradesporto (paralímpico), e são elas: Atletismo, Atletismo Paralímpico, Badminton, Basquete 3×3 em cadeira de rodas, Basquetebol, Bocha Paralímpica, Ciclismo, Damas, Futebol de 5 Paralímpico, Futebol de 7 Paralímpico, Futsal, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Goiabal Paralímpico, Halterofilismo Paralímpico, Handebol, Judô, Judô Paralímpico, Karatê, Luta Olímpica, Natação, Natação Paralímpica, Parabadminton, Parataekwondo, Taekwondo, Tênis de Mesa, Tênis de Mesa Paralímpico, Tênis em cadeira de rodas, Vôlei de Praia, Voleibol, Voleibol sentado e Xadrez.
No dia 12 de maio a equipe do JGV disputou um afunilamento nos Jogos Escolares ocorridos na escola de xadrez França Garcia , com jogos acirradíssimos no tabuleiros. Seguindo com as conquistas, a aluna Gabriela Aimee Scarpini da Silva, segundo ano C, na modalidade Xadrez Individual Feminino dos jogos escolares de São Paulo passou para a fase final do torneio e representará a cidade de Osasco. Com invictas vitórias a Gabriela relata sobre a última partida desta ocasião:
“Iniciei a com tranquilidade, mas no decorrer da partida percebi que as minhas peças não estavam coesas e faltava desenvolvimento. Minha adversária era muito forte e tomou a iniciativa rapidamente. Tive que passar o meio jogo na defensiva e esperando um contra jogo. Fiquei feliz quando vi uma chance de reverter a partida.”
O professor de Português e treinador de xadrez, Cleiton Oliveira, relata sobre as conquistas adquiridas:
“Estamos satisfeitos com nosso trabalho e orgulhosos da nossa equipe e, principalmente, empolgados com a possibilidade de novos adeptos e a solidificação do xadrez como uma ferramenta de aprendizado nas escolas estaduais”
E para contextualizar a prática enxadrísticas nas escolas de São Paulo o professor também relata:
“O xadrez é um esporte de incontáveis benefícios pedagógicos, além de trazer uma linda metáfora sobre a vida e a maneira estratégica que devemos levá-la. Nas escolas esse jogo oferece um misto de curiosidade e admiração, e infelizmente tem um parâmetro estereotipado de ser um jogo só para alunos mais destacados, os ditos: inteligentes. Não concordamos com tais parâmetros. Criamos uma equipe que desenvolve as habilidades enxadrísticas progressivamente, com muita resiliência e compromisso, passo a passo entendendo os conceitos básicos, intermediários e profiláticos do jogo. O jogo de xadrez desenvolve o raciocínio lógico e o nível de concentração dos estudantes, contribuindo para o aprendizado em sala de aula. O xadrez é importante na educação, pois, além de abordar um esporte saudável, acaba também despertando simpatia nos educandos e auxiliando em aspectos cotidianos. A proposta pedagógica de inserir o jogo de xadrez no processo de ensino-aprendizagem visa preparar o aluno para que seja capaz de tomar decisões em situações que exigem o raciocínio rápido, e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica”.
A saber, Osasco tem um histórico de conquistas nessa modalidade de esporte da mente. Renato Quintiliano, nascido e morador da cidade, tornou-se o 15° Grande Mestre (GM) de xadrez desta pátria. Este é o maior título que um enxadrista pode alcançar na sua carreira, honraria de mérito que poucos no mundo possuem pela estrema dificuldade de conquistá-la.
Os professores participantes desse projeto, Cleiton Oliveira e Davi Gonçalves , garantem a continuidade desse trabalho e a demanda de alunos interessados por xadrez, segundo eles, vem crescendo exponencialmente.
A coordenadora da P.E.I Jose Geraldo Vieira, Carina Santana, relata: “Essa é a primeira conquista nesse segmento da escola José Geraldo Vieira, mas vamos dar sequência a esse trabalho e conquistar um lugar de destaque no cenário enxadrístico”, promete.
