A maior dificuldade do Brasil foi ter o controle do jogo quando estava em vantagem.
Houve uma mudança no time depois da Eliminatória, Renato Augusto caiu de produção e Tite teve que mexer no meio, optou por Coutinho por dentro. Isso trouxe coisas boas, Coutinho é mais dinâmico e criativo e pode jogar da esquerda pra dentro e usar sua jogada característica, como foi no gol marcado. Na formação anterior, ele jogava aberto pela direita.
O lado ruim da mudança, ainda em fase de adaptação, é a dificuldade em controlar o ritmo do jogo. Paulinho e Coutinho aceleram e isso favoreceu um jogo mais intenso proposto pela Suíça após o gol brasileiro.
Outro ponto que chamou a atenção foi a queda durante alguns minutos depois do empate sofrido. Desde que Tite assumiu, o time passou por poucos momentos de adversidade.
A Suíça é um bom time, perde pouco, bem armada defensivamente e já faz tempo que joga bem quando tem a bola também, aquela história de ferrolho é muito velha.
Contra a Costa Rica, o Brasil vai enfrentar um time fechado que vai buscar o contra-ataque, mas parece envelhecido, é quase o mesmo que surpreendeu na Copa de 2014.