A equipe principal do Audax já está tocando a bola na Série A2 do Campeonato Paulista e, claro, todo investimento da diretoria da Vila Yolanda é para uma campanha de acesso à elite estadual, de onde caiu em 2017.
Mas o Audax também tem nome na versão feminina a partir de 2016. Formou dobradinha campeã com o Corinthians até chegar ao topo das Américas com o título da Libertadores 2017.
Acontece que depois disso a corda foi ficando curta para o futebol feminino de Osasco. O resultado é que o departamento que cuida da modalidade se viu com menos caixa e, naturalmente, obrigado a enxugar o elenco temporada a temporada, economizando nas contratações.
Assim, vindo de campanhas tímidas, a notícia para o torcedor é que o Audax não promete muito para o Campeonato Brasileiro que está chegando. A informação da diretoria é que o time será mediano (jogadoras a partir do sub 17) e com investimento na contramão das grandes equipes.
Pela primeira vez o Brasileiro Feminino terá os quatro grandes times paulistas, todos valorizando barbaridade a folha de contratações – Santos, Corinthians, São Paulo e Palmeiras entram com grande elenco em busca do título.
O Corinthians, por exemplo, repatriou Andressinha que estava no futebol dos Estados Unidos; e outro grande que investiu pesado foi o Santos, tirando do São Paulo a atacante Cris de Osasco. Sem dúvida, a estrela da seleção entra como grande nome no Brasileiro, agora defendendo as Sereias da Vila.
Outras camisas importantes estão na parada como o Avaí/SC, a já citada Ferroviária, o Flamengo, o Inter de Porto Alegre, a Ponte Preta de Campinas e o Cruzeiro de Belo Horizonte.
O nacional começa em 8 de fevereiro com 16 times em campo e o Audax estreia fora, contra a Ferroviária de Araraquara na Fonte Luminosa. O objetivo é fechar a primeira fase entre os oito melhores colocados e carimbar classificação à etapa seguinte. (M.S.)