A região não surpreendeu nestas eleições. Prefeitos foram reeleitos com larga vantagem com exceção de Araçariguama (Rodrigo Andrade – PROS – 41,33%) e Jandira (Dr. Sato – 45, 73% – PSDB). Os vencedores: Osasco (Rogerio Lins – 60,94% – Podemos), Carapicuíba (Marcos Neves – 72,74% – PSDB), (Barueri Rubens Furlan – 85,35% – PSDB), Itapevi (Igor Soares – 98% – Podemos) e Cotia (Rogério Franco – 49,30%). Em Santana de Parnaíba, não houve derrota. Foi eleito Marcos Tonho (53,16% – PSDB); indicado por Elvis Cezar (PSDB) que, no segundo mandato, estava impedido em nova disputa de acordo com a Lei Eleitoral. Em Cotia, deu Rogério Franco (PSDB).
Por quais motivos?
A continuidade dos prefeitos é fácil entender. Primeiramente ótimos resultados nos quatro anos. O que deixa a população, pelo menos em boa parte, satisfeita. Depois vêm acordos partidários de principais partidos evitando a concorrência e facilitando a eleição de vereadores com maior recurso. Outro grave problema é a falta de lideranças, que está, cada vez mais, encolhendo. Em Osasco, com perda do ex-prefeito o líder maior na cidade, até então – Dr. Celso Giglio – ficou um vazio. Os concorrentes de Lins – Dr. Lindoso e Emidio -não foram aceitos por boa parte da população. Preferiram não arriscar. Claro que pela aprovação da atual administração. Lamentar pelo deputado estadual e ex-prefeito Emidio de Souza. Mas não pode ser jogado em suas costas a total responsabilidade. O partido é a questão. Já deteriorado e que viu muitos petistas migrarem para outras opções. Os tais 30% que eram certeza em campanhas, desta vez chegou a pouco mais de 13,38% em Osasco. Emidio, que em seu currículo teve a passagem pela Câmara, pela Assembleia Legislativa e o atual retorno sofre, agora, um grande desgaste. Levar em consideração que se hoje somo o segundo PIB no estado de São Paulo, só perdendo para a Capital, é graças ao empenho do petista. Já o Dr. Lindoso, teve 19,86% – o que gerou algumas piadas nas redes sociais pelo 19, número de Lins.