Neste 1º de maio, o Santuário Nacional de Aparecida ficou repleto da presença dos devotos de Nossa Senhora, em especial com cerca de 15 mil peregrinos que na presença de Dom Frei João Bosco Barbosa de Souza OFM, bispo de Osasco (SP), comemoram 35 anos da diocese paulista e 20 anos da Romaria da Diocese na Casa da Mãe.
“Que alegria iniciar esse mês dedicado a Maria na Casa da Mãe, esse dia maravilhoso dedicado ao esposo castíssimo de Maria, São José, com o título de Trabalhador e Operário. Assim, o patrono da igreja, aquele que é o guarda da Sagrada Família de Nazaré, seja também o guardião das nossas famílias e de todos os trabalhadores e trabalhadoras desse dia”, saudou Dom João.
“Podemos sentir essa vibração e passar para aqueles que estão nos acompanhando como é bonito a gente ter uma diocese, não só a nossa comunidade local, mas uma diocese que caminha junto. É isso que pedimos a Mãe de Deus, que cada diocese faça esse caminho sinodal que o Papa Francisco nos pede, com Maria e com José”.
Falando diretamente aos que fizeram presentes pela Romaria da Diocese de Osasco na Missa das 9h no Altar Central, o bispo valorizou o trabalho de uma diocese junto a seu povo, relembrando o trabalho de Dom Francisco e Dom Ercílio, bispos antecessores a ele na diocese do município paulista.
Ao citar a Primeira Leitura (Gn 1, 26-2,3) durante a homilia, Dom João relembra que a missão de trabalhador de Adão não aconteceu, foi preciso então que Deus procurasse um novo trabalhador para a continuidade de seu Reino.
“O fruto que nós vemos hoje foi o pecado de Adão tomando conta de muitas áreas de nossa vida. Precisava que outro trabalhador, o trabalhador José, que aponta para o Seu Filho trabalhador que teve a mesma profissão simples e que dela partiu com toda a sabedoria divina, para continuar a obra de Deus, que somos nós hoje continuadores”.
Falando diretamente aos trabalhadores celebrados no primeiro dia de maio, o bispo de Osasco (SP) lamentou-se sobre a falta de organização do trabalho na sociedade atual.
“Falta muito para que se organize o trabalho na sociedade para que todos tenham seu trabalho, para que todos tenham sustento digno para sua família, para que não sobre de um lado onde se esbanja com tantas festas e tantas violências, mas que não falte também na mesa daqueles que também sofrem a violência da miséria, da dor de não ter o necessário para vida e a família”.
E concluiu a homilia sem deixar de lado a presença de Maria, que segundo ele, foi corredentora na obra da Criação.
“Maria não teve dúvidas em enfrentar o trabalho para sustentar a sua Sagrada Família. Maria e José podem ser para nós sinais fortes daquilo que nós devemos ser a cada dia para realizarmos a nossa missão. Que este Dia dos Trabalhadores fique marcado no nosso coração, que esse Dia de São José Operário nos faça descobrir mesmo quando o trabalho é menosprezado como foi com José, qual é a missão que Deus nos dá”.
O ponto fraco foi a homilia de Dom João, infelizmente. O episcopado brasileiro é um dos piores do mundo, só não é pior que o da Alemanha (pelo menos isso). A maioria de nossos bispos está paralisada pela bolorenta teologia da libertação, cujo papel se resume em entibiar os fieis, esvaziar as paróquias (jogando-nos nos braços das seitas evangélicas ou espíritas) e predispor os brasileiros a serem ratificadores do que existe de pior no país. Esses eclesiásticos só sabem enxergar as coisas pelas lentes enganosas da política de esquerda, privando a nós da riquíssima tradição litúrgica e da espiritualidade original da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Felizmente, me apoio nos indispensáveis padres Paulo Ricardo, Leonardo Wagner e Renato Leite. Também felizmente, nosso bispo e o vigário geral da diocese não conseguiram estragar a ocasião, e a visita ao Santuário Nacional de Aparecida foi magnífica, foi muito especial. Fui para lá de ônibus, juntamente com alguns paroquianos da Catedral de Santo Antonio. Muito obrigado, Nossa Senhora Aparecida!