O que uma criancinha aos 3 aninhos pode pensar da vida? A pergunta está para Viviane Oda Miranda que tinha essa idade quando viu-se envolvida pela ginástica. Dez anos depois a menina integra a seleção juvenil para a temporada internacional da Confederação Brasileira de Ginástica Rítmica.
Esta é Vivi Oda e que recentemente subiu da categoria infantil. Mora em Guaratinguetá e desde 2012 é atleta da Secretaria de Esportes de Osasco. Quando começou a competir na categoria baby, de cara mostrou grande diferencial e, a partir de então, ascensão meteórica na carreira da menina, 10 aninhos então quando foi apresentada no Liberatão de Presidente Altino.
Vivi mora em Guaratinguetá onde tudo começou. Usava fralda quando deu os primeiros passos na ginástica e sob olhar atento da professora Carol Nogueira e que hoje divide a rotina da atleta com a professora Maria da Conceição, da Secretaria de Esportes de Osasco.
Da categoria baby até a atual, títulos são rotineiros para Vivi Oda que conta centenas de medalhas em casa. O avanço dela na ginástica rítmica é tamanho que a Confederação Brasileira já aposta no talento da menina para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Segundo as treinadoras Carol e Conceição, ela estaria cotada para Tóquio 20 não fosse a idade – está a três anos abaixo do regulamentar.
Na seleção
Tudo o que acontece agora com Vivi Oda faz parte de um planejamento para 2024. Se desde os 3 aninhos ela vem surpreendendo, agora dá início a uma temporada ainda mais forte com a seleção brasileira e nas três competições internacionais do ano.
No final de semana passado ela partiu para seletiva da Confederação Brasileira, única paulista entre as dez concorrentes para quatro vagas ao Campeonato Mundial Juvenil. Vivi Oda classificou-se sem dificuldades e agora inicia os treinos para o Mundial de Moscou em julho – mas ela também estará com a seleção no Pan-americano e no Sul-americano, completando a temporada internacional.
Desses três eventos, claro que o Mundial é o pódio da vez para a pequena Vivi. Trata-se do primeiro evento global da categoria juvenil e a menina vai firme e forte em busca da história. Sabe que tem pela frente a nata da ginástica rítmica, atletas de até 15 anos e com muito mais experiência e todas de altíssimo nível. No entanto, Vivi passa a treinar sob comando da Confederação Brasileira que tem estrutura e suporte avançados.
Renata Teixeira é coordenadora do Comitê Técnico de Ginástica Rítmica e garante que as atletas selecionadas já são de alto nível e que essa categoria juvenil vai fazer um bom trabalho na temporada. Na seletiva, Vivi Oda foi qualificada ao lado de Maria Duda/Rondônia, Maria Vitória/Paraná e Ana Luísa/Distrito Federal.