Hoje inicio a minha coluna comentando a greve dos funcionários da Rede TV, que tiveram duas horas extras cortadas nos seus salários. Uma atitude ridícula da emissora que sempre se envolve com problemas trabalhistas.
Os jornalistas pararam suas atividades na tarde da última segunda-feira como advertência à emissora. O protesto foi realizado no estacionamento da Rede TV.Porém como não se chegou a um acordo a greve foi iniciada.
Todos os setores foram impactados com a redução salarial imposta pela alta cúpula da rede. Segundo funcionários ouvidos pela Coluna, alguns diretores até tentaram reverter a decisão mas foram votos vencidos.
A proibição de horas extras e o consequente impacto no contracheque foram anunciados aos jornalistas na sexta-feira passada. Em alguns casos, as horas extras representavam 40% do salário.
Os profissionais mais atingidos com o novo corte de gastos são editores e repórteres. Alguns deles, que inclusive faziam parte do rodízio de apresentadores do Rede TV News aos finais de semanas e feriados.
Esses profissionais passarão a receber menos que o piso salarial da categoria, que é de R$ 2.528,27. A situação ainda é mais delicada no caso dos cinegrafistas. Há dois anos, eles atuavam também como motoristas da frota de veículos de gravações de externas.
A emissora porém, extinguiu essa função e fez parceria com aplicativos de mobilidade urbana para transportar os repórteres. No fechamento da Coluna ainda não havia chegado em acordo as partes envolvidas.
A bem da verdade, a Rede TV sempre teve problemas com funcionários em decorrência de posicionamentos tomados pela sua diretoria que no ponto de vista desse colunista se tornou uma constante.
Sempre vale a pena lembrar que a emissora tem muitos concessionários entre eles Igrejas, o cantor e apresentador Netinho de Paula, Nerivan Silva entre outros. Até porque a grade de programação da Rede TV não é nada convidativa e atrasos de salários sempre aconteceram.