João Dória e Rodrigo Garcia desistem de suas candidaturas

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O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), deve anunciar nesta quinta-feira (31) a desistência da candidatura à Presidência da República nas eleições de outubro deste ano.

Ele venceu as prévias do PSDB em primeiro turno no fim de novembro de 2021. Na época, ele obteve mais que a maioria dos votos e superou o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

A disputa foi marcada por divergências entre os pré-candidatos, que dividiram posições dentro da legenda. Ao longo da pré-campanha, Doria e Leite trocaram farpas, e a demora para a conclusão da votação acabou agravando a crise entre os governadores.

Leite, entretanto, vem mantendo a disposição em concorrer à presidência da República. Ele chegou a negociar uma ida para o PSD, de Gilberto Kassab, mas, após uma carta de tucanos tradicionais, decidiu permanecer no PSDB .

No final da semana passada, ele deixou o cargo de governador do Rio Grande do Sul e, no início desta semana, disse que respeita as prévias do PSDB, mas que elas não podem servir como corrente para o partido.

A última pesquisa Datafolha, feita em 22 e 23 de março, simulou dois cenários da disputa presidencial com a presença de Doria no 1º turno. Em ambos, ele tinha 2% das intenções de voto na pesquisa estimulada (em que os nomes são apresentados aos entrevistados) – percentuais ainda menores do que ele havia registrado numa pesquisa feita em dezembro.

Rodrigo Garcia

O vice-governador Rodrigo Garcia afirmou, nesta quinta-feira (31), que não será candidato à sucessão de João Doria (PDSB) e deixa o governo estadual. A movimentação ocorreu logo após o governador João Doria (PSDB) afirmar a aliados que desistiria de se candidatar à Presidência da República. O pronunciamento oficial deve acontecer em uma coletiva de imprensa marcada para às 16 horas de hoje.Em discussão com Doria sobre sua decisão de permanecer no governo paulista, Garcia teria dito que, nessas condições, não seria candidato à sucessão do tucano. Em 2018, Doria acordou com o vice que deixaria a cadeira para ele. No ano passado, Rodrigo deixou o DEM, legenda que fazia parte, para se filiar ao PSDB.

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