Especialista do Hospital CEMA alerta para a importância de reconhecer casos de irritação ocular persistentes e como minimizar o problema
Embora essencial, são poucas as pessoas que entendem a importância de cuidar dos olhos. Não à toa, pesquisa IBOPE mostra que 34% da população brasileira adulta nunca foi a um oftalmologista. Um dos problemas mais comuns, ainda mais em tempos de home office e excesso de telas, é a Síndrome do Olho Seco. Esse distúrbio pode afetar bastante a qualidade de vida das pessoas, por isso, desde 2017, julho marca o Mês de Conscientização do Olho Seco – o Julho Turquesa. A ideia é conscientizar a população sobre essa enfermidade, que atinge de 13% a 24% da população brasileira. “Especialmente as crianças em idade escolar e profissionais que fazem home office têm buscado os consultórios oftalmológicos com bastante frequência”, explica o oftalmologista do Hospital CEMA, Gustavo de Leo Soares.
A Síndrome do Olho Seco ocorre quando há uma falta de lubrificação nos olhos, o que pode levar a sintomas, como ressecamento, visão embaçada e vermelhidão. O uso de telas em excesso pode desencadear a doença, pois as pessoas tendem a piscar menos, o que impede a correta lubrificação ocular. Entre as principais causas do problema estão uso excessivo de telas, idade avançada, gênero (mulheres são mais afetadas), uso de lentes de contato, ar-condicionado, medicações e tabagismo, além de algumas doenças oculares que podem agravar o quadro.
“É importante que as pessoas se lembrem de fazer pausas durante o uso de telas no trabalho. Utilizar colírios específicos, nos casos de Síndrome do Olho Seco, também é algo que pode ajudar muito”, detalha o especialista do Hospital CEMA. Deixar a área de trabalho ou estudo em local arejado e iluminado e utilizar essas pausas para exercitar a visão à distância, olhando o horizonte, também são medidas essenciais. Sintomas persistentes de irritação ocular, dores, sensação de areia nos olhos e embaçamento visual pedem uma investigação por parte do médico. O tratamento do olho seco vai depender da causa, mas podem ser usados colírios, medicamentos e mesmo cirurgia, em alguns casos.
Dr. Gustavo de Léo, oftalmologista do Hospital CEMA
CRM: 124.475 – RQE 35318
Sobre o CEMA
Referência no atendimento especializado de olhos, ouvidos, nariz e garganta, há 46 anos o Hospital CEMA atende os mais variados planos de saúde e clientes particulares. O Hospital mantém a unidade e o pronto-atendimento funcionando 24 horas, 7 dias por semana. Possui ainda clínicas de especialidades complementares em fonoaudiologia, medicina do sono, disfunção temporomandibular, cirurgia plástica estética, orientação nutricional, odontologia e ortodontia, com atendimento exclusivo com hora marcada, além de unidades ambulatoriais em todas as regiões de São Paulo, em São Bernardo do Campo e Santo André, no ABC, Guarulhos e Taboão da Serra.