Linhas 8 e 9 da CPTM tiveram 295 atos de vandalismo em 2019

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De janeiro do ano passado até março deste ano, a CPTM já gastou R$ 6 milhões para consertar os trens destruídos em atos de vandalismo de passageiros. Em 2018, foram 3.741 casos de vandalismo nos trens da CPTM, causando prejuízo de R$ 5 milhões. De janeiro a março deste ano foram registrados 759 casos, com prejuízo de R$ 1 milhão.

A linha que mais sofre com os ataques de vândalos é a 12-Safira que vai do Brás até Calmon Viana, na Zona Leste de São Paulo. No primeiro trimestre, foram quase 250 casos, mais de dois por dia nessa linha.

As duas linhas que atendem a região de Osasco sofreram bastante também com ato de vandalismo em 2018, as duas juntas somaram 1090. E neste ano, só nos três primeiros meses, foram 295 atos de vandalismo.

VANDALISMO NA CPTM (2018)

  • 12 – Safira: 1041
  • 8 – Diamante: 888
  • 7 – Rubi: 716
  • 11 – Coral: 666
  • 9 – Esmeralda:202
  • 10 -Turquesa: 201
  • TOTAL: 3741

VANDALISMO NA CPTM
(janeiro a março de 2019)

  • 12 – Safira: 248
  • 8 – Diamante: 209
  • 7 – Rubi: 90
  • 11- Coral: 84
  • 9 – Esmeralda: 86
  • 10 – Turquesa: 35
  • 13 – Jade: 7
  • TOTAL: 759

    Em 2018, a CPTM gastou R$ 5 milhões arrumando trens vandalizados, um dinheiro que daria para comprar dez elevadores e quatro escadas rolantes.

    Os trens atacados nas linhas são levados para uma oficina da CPTM em Osasco. Segundo a companhia, a cada dois dias um trem é levado para conserto. O problema mais comum é o de para-brisa quebrado. Neste caso, o trem leva três dias até poder voltar a circular. Cada para-brisa custa em média R$ 10 mil.

    Para denunciar vandalismo em trens da CPTM não é preciso se identificar, pode enviar um SMS 97150-4949 ou pelo telefone 0800 0550121

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