Não basta o mico da A2 cerejinha do Audax é pedir para sair do Brasileiro Feminino

Colunistas Esportes Márcio Silvio

O Audax caminha para dez anos de Osasco e com uma história de muita construção. Não é preciso dizer do vice-campeonato paulista em 2016 e de lançar dezenas de moleques da base que hoje são profissionais em grandes clubes, um deles até na seleção olímpica – Bruno Guimarães. Mas uma coisa é olhar para esse escudo de grandeza, outra é olhar para o clube propriamente. E o que o torcedor vê hoje é um Audax sofrendo barbaridade com um futebol vesgo; e a Série A2 do Paulista está aí para provar.

Lembrando, no ano passado o time foi para a última rodada como rebaixado, sendo salvo pela combinação de resultados – repetindo, na última; e na temporada de agora mandou outro fiasco ao decidir a sorte contra o rebaixamento na penúltima rodada.

No mais, as quatro linhas do Audax mostram quedas medonhas após o vice-campeonato de 2016. Não custa lembrar: rebaixado do Paulistão 2017 para a Série A2 2018, de onde caiu para a A3 2019; reagiu com título para voltar à A2 2020 e onde penou barbaridade contra recaída – conseguiu se safar para repetir o fiasco este ano.

A diretoria concentra todos esforços para manter o grupo e aguarda pela Federação Paulista de Futebol que logo anunciará a Copa Paulista. No entanto, esse esforço concentrado da cartolagem com o time masculino causa curto em outro departamento: se já não basta a decepção na A2, a cerejinha do Audax é pedir para sair do Brasileiro Feminino.

O nacional começou no último fim de semana, a equipe de Osasco tinha vaga por ter sido rebaixada da elite mas a diretoria fez bico e disse não, não e não, nada de futebol feminino e, então, pediu para sair. O resultado está aí, Audax fora do Brasileiro A2.

Mas resta um suspiro para a categoria: o clube mantém parceria municipalizada com uma escolinha de Presidente Altino para o Brasileiro Feminino Sub 16; e outra informação da semana pode até projetar a retomada do feminino principal no ano que vem – a CBF vai lançar o Brasileiro Série C.

Agora, se o leitor do Correio Paulista pergunta sobre o feminino no estadual, então é hora de chamar os universitários em busca da resposta, pois no mano a mano dos fatos não há nenhuma pista.

Rebaixamentos, fiascos seguidos na A2, abolição do feminino e outras cositas fazem o perfil do Audax de agora. Quando chegou em Osasco em 2013 comprado pelo Grêmio Esportivo Osasco, chegou chegando e logo cuidaria de limpar a área – seis anos depois poria o GEO para correr e fecharia a tampa do tradicional Osasco Futebol Clube.

Esses dois times eram o futebol profissional de Osasco muito antes de o Audax chegar à elite paulista em 2013 quando era do Pão de Açúcar. Quem perguntar pelo GEO fica sem resposta; quanto ao Osasco FC, virou papel de arquivo.

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