Policiais Civis de Osasco são investigados por suspeita de corrupção

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo realizam, nesta sexta-feira (3), a Operação Haalapenz. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Osasco, Barueri e São Paulo expedidos pela 4ª Vara Criminal de Osasco.

Os alvos são policiais civis que teriam recebido quase R$ 200 mil em propina para não prender o dono de uma loja de relógios de luxo, que fica no shopping Cidade Jardim, na zona sul da capital.

A ação é um desdobramento da Operação Diamante de Sangue. O Gaeco investiga o esquema desde janeiro, quando 81 relógios de luxo foram apreendidos na loja, mas os policiais teriam recebido dinheiro para não prender o dono.

Além de na casa dos policiais, os mandados também são cumpridos na delegacia onde eles trabalham e na casa de advogados que teriam intermediado a propina.

A investigação começou porque um promotor teve o relógio de luxo, avaliado em R$ 98 mil, roubado. Em pesquisa na internet, ele encontrou a propaganda de um produto com as mesmas características. O servidor público resolveu ir até a loja e verificou, pelo número de série, que era o seu relógio.

O promotor pediu a nota fiscal ao dono da loja. O empresário informou que só tinha um contrato de consignação assinado, mas não soube explicar de quem era. A polícia foi chamada e o dono da loja, preso.

A operação contou com o acompanhamento do setor de prerrogativas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

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