Renan Almeida, o violinista que encanta multidões nas ruas

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Renan Rodrigo de Almeida Silva, mais conhecido como Renan Almeida, nasceu e mora em Osasco. A música entrou em sua vida muito cedo. “Me interessei pelo violino quando apreciava meu pai tocando, e com 6 anos meu pai me direcionou para fazer aulas na igreja, onde eu estudei teoria musical, após alguns meses de aula eu já estava dedilhando algumas coisas, e foi aí então que meu pai me deu de presente o violino dele. Aos sete anos, eu já ingressava como músico na igreja e também foi aos sete que toquei no meu primeiro casamento contratado.”
Renan já fez parte de orquestras. “Tive a oportunidade de participar de apresentações no Memorial da América Latina, Sala São Paulo, nos Teatros Municipais de Osasco, Barueri, São Paulo e Serra da Cantareira.”
Mas quem passa pela avenida Paulista na capital, Calçadão de Osasco ou na Faria Lima pode conferir o trabalho de Renan. “Comecei minhas apresentações na avenida Paulista em 2013 com amigos. Tínhamos um quarteto de cordas chamado Arpeggius, então nos apresentávamos pelo menos uma ou duas vezes na semana, com horários não definidos, porém logo não tivemos mais a oportunidade de nos apresentar nas ruas devido diversos compromissos particulares de cada um.”
Mas o desejo de se apresentar nas ruas era grande e ele continuou. “Após alguns anos passei a me apresentar sozinho, na Paulista, Oscar Freire, Faria Lima e Calçadão de Osasco até que formei uma banda composta por Violino (Eu), Violão (Fabio Bigmu) e Bateria (Fabio Xucuru), e passamos nos apresentar em Osasco e avenida Paulista e que hoje é o grupo Renan Almeida & Banda.”
Mas porque tocar nas ruas? Para Renan a visibilidade é maior. “Visualização e a oportunidade de novos contatos com oportunidades de convites para eventos e futuros contratos, em segundo lugar posso dizer que levar essa cultura ao povo é maravilhoso, nos deparamos com diversas situações, pessoas que nunca viram um violino se encantam, pessoas que julgavam o violino como um instrumento de orquestra e que poderia ser um contato impossível ver com uma banda e ali bem perto se impressionam e aplaudem, e a oportunidade de fazer a diferença no dia rotineiro e às vezes estressante de diversas pessoas que encontram ali mesmo que seja por uns minutos, nos agradecem por estar ali, isso é impagável, não tem preço.”
A troca de experiência também é exaltada por Renan. “As pessoas nos dão o que sentem, é uma troca sem força, levamos nosso talento e alegria, se a pessoa parar, assistir, filmar, aplaudir e for embora, o nosso objetivo já foi atingido, e se pessoa fizer tudo isso e nos der o que sentir, um centavo que seja é bem recebido. O melhor pagamento é ver o sorriso, a alegria, a dancinha inesperada de uma criança e o encanto de estar passando e ser parado por ouvir a música preferida sendo tocada por um violino bem ali pertinho.”
Os sonhos de Renan são os mais simples possíveis. “Hoje o que mais me move é o querer viver da música, que é a maioria dos sonhos dos músicos, e ser reconhecido por muitas e muitas pessoas, fazendo com que eu e a banda cresçamos e com isso levar nossas apresentações e show para diversos lugares.”

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