Duas grandes equipes do vôlei paulista em confronto direto nesse sábado no Liberatão de Presidente Altino pela sétima rodada do returno da Superliga. Apenas dois pontinhos separam o Sesi Bauru do rival Osasco Audax e, portanto, jogo que promete tudo e mais um pouco com o time da casa defendendo a quarta posição no nacional, 35 pontos, contra o imediato quinto colocado com 33.
Os números já dão conta de antecipar o clima tenso entre as rivais paulistas. No entanto, esse confronto tem um ponto em comum por ser o clássico Vítimas do Rio – as duas paulistas apanharam da equipe carioca no returno e ambas reclamam barbaridade da arbitragem.
A Confederação Brasileira de Vôlei cuida apenas de dar resultados e tratar do elementar rodada a rodada, não entra em detalhes. Só um exemplo dessa vista grossa: terceira rodada do returno em 28 de janeiro no Liberatão e com Osasco fazendo 3 a 0 no Curitiba Vôlei; no primeiro set a ponteira Talia Costa vai na velocidade para salvar uma bola perdida e se choca violentamente contra o muro da arquibancada do ginásio, pancada violenta mesmo; jogo paralisado para a atleta receber socorro até ser retirada de maca. Sim, nenhum pio da CBV sobre o fato, nenhuma notinha para tranquilizar torcida e familiares que viram aquela trombada perigosa.
Voltando ao Vítimas do Rio, sexta-feira passada o Sesi Bauru visitou a equipe carioca no Tijuca e deu aquela pressão, levando o jogo ao tie-break, duelo marcado pelos fantásticos 32 pontos da oposta Tandara. Mas essa partida resultou em reclamações pesadas de Bauru contra a arbitragem, apontando erros que beneficiaram o Sesc Rio, vencedor por 3 a 2. Fim de jogo e a levantadora Dani Lins vai na coragem denunciando que toda arbitragem tem medo do técnico Bernardinho. Claro, uma fala poderosa da jogadora e com a CBV absolutamente calada até agora.
E na rodada de terça-feira foi a vez do Osasco Audax ir para o Rio contra a algoz do Sesi Bauru. Jogando em casa, as cariocas venceram por 3 a 1 com 25 a 23, 23 a 25, 25 a 20 e 25 a 23. Números à parte, erros da arbitragem também entraram como sétimo jogador a favor do Rio.
Osasco reclamou de bola dentro da oposta Bjelica. O jogo estava com um set para cada (1 a 1) e o terceiro seguia com o Rio fazendo 11 a 7; a sérvia entra numa bolaça de segunda, ponto justinho mas que o apito deu fora; no mesmo set, a central Bia vai reclamar de toque na rede e toma cartão vermelho – ocorrência que deu mais um ponto para o Rio.
No quarto set e precisando da vitória para forçar o tie-break, o clássico chega aos 13 a 13, depois segue no equilíbrio até 18 a 18 e, então, pinta mais um vermelho para Osasco, dessa vez para o inconformado técnico Luizomar de Moura, explodindo de gritos ao denunciar toque de Juciely na rede – a arbitragem fez que não viu.
O Rio passa à frente com 21 a 20 mas Osasco reage e busca os 23 a 23. Mas as meninas do Liberatão já estavam bem nervosas e as cariocas jogaram em cima disso para os 3 a 1.
Os árbitros de sexta passada no Panela de Pressão para Bauru 2 a 3 Sesc Rio foram Edivaldo Costa Vítor e Marcello Gomes Paixão; terça-feira no Tijuca para Sesc Rio 3 x 1 Osasco foram Felipe Antônio Santos da Silva e Shirlei Regina Oliveira. Amanhã para o Vítimas do Rio às 19h no Liberatão de Presidente Altino, a CBV manda Gustavo Rodolfo Costa e Sérgio Godoy Bittencourt.
SÃO PAULO BARUERI
A equipe da região visitou o Praia Clube na terça-feira e tomou aquela piaba, 3 a 0 com fáceis 25 a 9, 25 a 14 e 25 a /13. As novinhas do Tricolor seguem em Minas Gerais para a sétima rodada: de Uberlândia rumaram para Belo Horizonte e hoje enfrentam outro gigante nacional, o Itambé Minas, às 20h na Arena Minas.