Baiano de Itabuna, Gilson Góis da Silva Júnior iniciou na nobre arte ainda garoto e não demoraria para marcar o quadrilátero como Gil Canhoto, boxeador veloz e com um direto animal. Foi crescendo no ranking nacional e já não caberia mais nos ringues da terra natal – hora de dar adeus e partir para o mercado da luta em São Paulo.
Com uma canhota avassaladora, foi atleta do Exército e fecharia 2016 com sequência espetacular e doze nocautes. No entanto, desde os primeiros socos ele já dizia que o Brasil não valoriza o pugilista profissional. Então, Canhoto queria se projetar fora do país e tratou de cuidar disso. América do Sul, Estados Unidos e, mais recentemente, Europa. Gilson Canhoto se adaptou muito bem no velho continente.
No entanto, logo que a pandemia começava a tomar conta em março do ano passado, na Alemanha ele caiu na malha fina do coronavírus. Canhoto estava morando em Munich e teve que ficar absolutamente isolado com sintomas leves da doença – febre e dores.
Mas ele se cuidou bem, cumpriu à risca todos procedimentos passados até o gongo final da luta contra o vírus, vitória por pontos e retomada da rotina. Em dezembro ele já estava organizadinho para retornar ao Brasil e, hoje, conta três meses de Santana de Parnaíba.
“Trouxe muita experiência de luta e já estou planejando o segundo semestre”, comentou Gilson Canhoto, que não mudou a fala sobre o boxe no Brasil – tanto que ao falar do planejamento ele aponta para o mercado internacional: “Aqui o atleta é desvalorizado.”
Graças ao que recebeu na temporada pela Europa, o pugilista consegue manter o alto nível de treino. “Estamos sobrevivendo”.
De Santana de Parnaíba ele dobra treinos em Itapevi com Sérgio Titã; em Osasco, trocação ferrenha com o também lutador Thiago e trabalhos técnicos com o ex-manager dele, Marcos Nascimento, mais o tetra brasileiro Murilo Bala.
Aos 27 anos, ele sabe que precisa forçar ainda mais a barra para manter o nível do que fazia na Europa – o objetivo é retornar. “Estou me preparando, treinando duas vezes ao dia. Devo fechar lutas no próximo semestre, mas todas fora do Brasil.”
Ele é top
Parabéns júnior
Que Deus te abençoe
Esse cara é suspeito de lenocínio vulgo cafetão em Munich, foram feitas denúncias contra ele para policia Europeia por ajudar no tráfico de mulheres.
Saiu correndo da Europa para não ser preso. A investigação continua e tem vítimas em Portugal e apresentaram fotos dele na PF junto ao Consulado.