fonte: g1
Os cinco militares e ex-militares acusados pela morte de três soldados do Exército durante treinamento aquático em Barueri, em 2017, são julgados nesta quarta-feira (29) na Justiça Militar de São Paulo.
Os soldados morreram afogados em uma lagoa no quartel do Grupo Bandeirante, em Barueri. O quartel foi criado em 1915 e é um dos mais antigos do Exército.
A audiência começou às 10h, no Foro da Justiça Militar, no Centro da capital paulista.
No processo, constam como réus um capitão do Exército, que era o oficial de prevenção de acidentes da instrução; outro capitão, oficial responsável pelo exercício; um ex-tenente, responsável pela instrução de orientação diurna do exercício militar; um ex-cabo e um ex-soldado, ambos auxiliares de instrução.
Os três últimos participaram diretamente da execução da pista de orientação diurna, feita com bússolas e mapas, ocasião em que quatro soldados recrutas entraram em um lago, mesmo sem saber nadar. Três deles se afogaram e o outro foi socorrido por militares participantes do acampamento.
Os cinco réus respondem na Justiça Militar, em São Paulo, por dois crimes previstos no Código Penal Militar (CPM): homicídio culposo (majorado, devido à multiplicidade de vítimas), e lesão corporal culposa, em concurso formal próprio. Os crimes estão previstos, respectivamente, nos artigos 206 e 210 do Código Penal Militar.