A primeira coisa que precisamos pensar é que falar sobre morte sempre foi e talvez sempre será um assunto difícil para todo ser humano, nós sabemos que mais cedo ou mais tarde seremos impactados pelo falecimento de alguém querido e que em algum momento chegará o nosso. Algumas pessoas mais supersticiosas até dizem: “não se fala nisso, porque pode atrair”, “isso traz energia ruim, deixa esse assunto para lá”, “falar de morte da azar, porque não é coisa boa”.
O não falar sobre o tema, infelizmente nos distancia enquanto sociedade dos sinais de alerta de uma pessoa com intenção suicida, muitas vezes preferimos ignorar e fazer de conta que não tem nada a acontecendo, do que abrir espaço para o diálogo, afinal de contas, se a pessoa falar que realmente está com intenção suicida a maioria das pessoas nem sabem o que falar ou fazer, já que ainda é um tabu na sociedade.
Bom, sabendo disso, quais são os sinais que precisamos saber observar em nós mesmos ou nas pessoas ao nosso redor para então poder oferecer apoio?
Vou colocar aqui alguns que mais observamos:
- Isolamento social;
- Mudança marcante de hábitos;
- Perdas de interesse por atividades que gostava;
- Descuido com a aparência (como deixar de tomar banho, não escovar os dentes, começar não se importar com a roupa que usa, etc);
- Piora no desempenho escolar ou do trabalho;
- Alterações do sono e/ou apetite, tanto para falta como para o excesso;
- Frases como: “eu preferia estar morto” ou “quero desaparecer”.
Todos os sinais acima podem indicar que a pessoa precisa de ajuda.
Mas então, como ajudar?
Isso será tema do nosso texto da semana que vem.
Te espero! E espero ter conseguido ajudar até aqui.
