A artesã de 62 anos que cresce seu negócio dia após dia

Correio 2

As portas da Imersão Mulher Extraordinária se abriram, entre elas a Sandra. Pense em uma Mulher de 62 anos, visualizou? Pois é, não é a Sandra Maria Perseguin. Quando a conheci pessoalmente fiquei encantada, lá estava ela toda poderosa, de salto, maquiada e uma musa linda. Uma mulher que passei a admirar, pela sua história, desejo de viver e ter sucesso. Durante nossa entrevista a Sandra fala do seu marido Valdomiro de Souza Borges e com orgulho de sua filha Ana Carolina Borges (31), advogada. A jornada do seu negócio começou desde pequena, tanto por parte de pai como de mãe, ela foi criada entre costureiras e bordadeiras, se formou em técnica de contabilidade, e durante 33 anos trabalhou como funcionária de uma concessionária na parte fiscal, em suas horas noturnas costurava em sua máquina Singer que hoje têm 37 anos de uso. Fazia bolsas femininas em bordado até 2 horas da manhã.
Percebeu a necessidade de aprender a modelar e fez um curso, iniciou a costura de roupas femininas e após cinco anos através da importação de produtos sua demanda caiu, foi em busca de outras oportunidades, um dia passeando viu umas toalhas de chita sendo vendidas em uma estrada, momento que teve a ideia de fazer o mesmo.
Hoje dedica-se totalmente ao seu ateliê, diversificou pois mulher gosta de novidades, disse Sandra. O que achei mais incrível é como sua rotina é altamente produtiva, logo cedo, faz seus bordados, passa com capricho, tira fotos e posta em suas redes sociais, come um lanchinho e vai até 1h da madrugada para vender. Tanta dedicação rendeu clientes de várias cidades como Manaus, Belo Horizonte, Goiânia e hoje seu negócio está crescendo mais.


E os próximos passos? “Já investi em máquinas e busco outras costureiras para expandir meu negócio, pois sozinha não dou mais conta, além de lançar meu curso online para ensinar novas bordadeiras “.
Comentou que tudo isso teve influência da Imersão Mulher Extraordinária, e que despertou nela um desejo de crescer, gostaria que todos tivessem a oportunidade de viver o que viveu, tanto pela parte humana, quanto a parte prática do evento.
A idade de sonhar e realizar é uma questão de escolha. Sandra deixa uma mensagem. “Se estiver cansada, pare, descanse, mas continue”, Finaliza Sandra.

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