Aliança Empresarial da região oeste se posiciona com relação a Lockdown e Feriados Antecipados

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A Aliança Empresarial que é formada pelo SinHoRes Osasco – Alphaville e Região, ACIB (representa as Associações
Comerciais da região) e o SINCOMERCIO, se posicionou através de uma carta que será encaminhada ao presidente do Cioeste, Rogério Lins sobre lockdown e feriados antecipados.

A Aliança está preocupada e monitorando  diuturnamente todos os índices da Covid-19
nos municípios do CIOESTE. “Queremos ser protagonistas e parceiros dos Prefeitos que tem a difícil
missão de conciliar saúde, economia e questões sociais. Estamos prontos a oferecer suporte e apoio
nos processos decisórios que envolvam todas as ações políticas que visem acomodar esses três
aspectos, já que é preciso salvar, ao mesmo tempo, as vidas de quem pega a doença e de quem não
pega; umas e outras valem por igual”, é um dos pontos da carta.

Com relação ao LockDown, a Aliança entende que é  possível reduzir danos, sem que se aplique um lockdown na acepção do termo, que significa, bloqueio total e confinamento. Todavia, para o enfrentamento do grave quadro que se apresenta nesse momento, caso os indicadores não estejam melhorando, medidas restritivas pontuais, por tempo curto e previamente  determinado, poderiam ser aplicadas. Caso a decisão seja por esse caminho, é preciso que tenham uma finalidade clara e objetiva, ou seja, aumentar os índices de isolamento social e apenas
enquanto durar a “fase emergencial”, a mais extremada de todas as que foram tentadas até agora,
sem que isso signifique abandono de campanhas e ações educativas, políticas e investimentos em
saúde, ampliação do número de leitos, tanto de enfermaria como UTI e contratação de profissionais
de saúde. Assim, restrição a deslocamentos e viagens não essenciais com medidas firmes para quem furar os
bloqueios, com punições mais severas, aplicação de multas, proibição de circulação na madrugada,
combate sistemático a festas clandestinas e aglomerações, controle de lotação nos
estacionamentos e no interior de supermercados, bancos, farmácias, padarias etc., dentre outras
medidas, podem ser eficazes. A questão do transporte público municipal e intermunicipal tem
grande impacto. Seja para ir a um restaurante “Bom Prato” ou ao hospital, as pessoas necessitam
se locomover emergencialmente. Já outra parte da população têm a necessidade absoluta de
trabalhar para se manterem vivos; não podem fazer home office, como recomendam os cientistas.
Além do mais, se não se amontoarem no transporte público para ir ao trabalho, como é que se vai
fazer o delivery? Como vai haver comida nos supermercados e remédios nas farmácias? Quem vai
resolver a falta de luz e o vazamento do gás? Quem vai cuidar do lixo? Infelizmente, para se fazer
tudo isso, e um milhão de coisas a mais, é indispensável que milhares de pessoas trabalhem todos
os dias, mesmo com lockdown. Assim, se há gente demais nos ônibus, ao invés de diminuir é preciso
aumentar a oferta e escalonar os horários de entrada e saída do trabalho entre os vários segmentos,
além de melhorar a fiscalização. Claro que todas essas medidas exigirão planejamento e vultosos
investimentos públicos.”

Ainda segundo o documento, cerca de 20% do total de empresas da região foram fechadas por causa da pandemia e o número de fechamentos definitivos e demissões não param de crescer. O que se pede é que não haja mais interferência nos horários dos serviços considerados essenciais,delivery e take away (retirada do alimento na porta do estabelecimento – do lado de fora), e que caso seja realmente decretada mais restrições, que possamos sair dela o mais rápido possível. A Aliança Empresarial frisa ainda que medidas como essas dificultam ainda mais a vida de pessoas vulneráveis e em situação de rua, sendo imperativo que a ação social das prefeituras seja
drasticamente ampliada.

FERIADOS
A Aliança se posiciona absolutamente contrária a essa antecipação. Quando aplicada
anteriormente tal medida mostrou-se ineficaz do ponto de vista sanitário, gerou custos extras às
empresas, problemas operacionais, por estarem as empresas com equipes reduzidas (mesmo
serviços essenciais) e afeta profundamente a atividade turística. Além disso o próprio Governador
mostrou-se contrário a essa medida adotada na cidade de São Paulo.

As instituições que fazem parte da Aliança Empresarial são  SinHoRes Osasco – Alphaville e Região – (Sindicato Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e  Similares), entidade sindical empresarial, representante de cerca de 20.000 hotéis, motéis, bares, restaurantes, buffets, casas noturnas, padarias e similares, que geram aproximadamente 50.000 empregos diretos em sua base sindical (maior gerador de empregos na região).
SINCOMERCIO – Sindicato do Comércio Varejista de Osasco e Região – sindicato patronal que atua
na defesa dos comerciantes, contadores e empresários do varejo, com o objetivo de atender e dar
suporte necessário a cerca de 45.000 empresas em sua base sindical.  ACIB – Associação Comercial e Industrial de Barueri (coordenadora das Associações Comerciais na região pela FACESP – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), entidade civil, fundada há 40 anos, representante de cerca de 2.000 empresários, tendo como objetivos representar os interesses de seus associados, bem como, promover as demandas da classe
empresarial nos setores públicos e privados.

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