Alienação Parental

Colunistas Luiz Henrique

Alienação parental é um termo utilizado para descrever uma situação em que um dos pais manipula a mente de uma criança para prejudicar o relacionamento com o outro pai. É um fenômeno complexo e prejudicial que ocorre principalmente em casos de divórcio ou separação contenciosa, onde um dos pais busca alienar emocionalmente a criança do outro pai.

A alienação parental pode se manifestar de várias maneiras, incluindo:

Desqualificação do genitor alienado: o genitor alienador pode falar mal do outro pai, denegrindo sua imagem, questionando sua competência como pai/mãe e destacando apenas aspectos negativos.

Restrição de acesso: o genitor alienador pode dificultar ou até mesmo impedir as visitas e o contato da criança com o outro pai, desrespeitando o direito de convivência.

Manipulação emocional: o genitor alienador pode tentar influenciar os sentimentos da criança em relação ao outro pai, fazendo com que ela se sinta culpada ou desconfiada em relação a ele.

Falsa acusação de abuso: o genitor alienador pode fazer falsas acusações de abuso físico ou sexual contra o outro pai, buscando afastar a criança e prejudicar sua relação com ele.

Os efeitos da alienação parental podem ser extremamente prejudiciais para a criança, causando danos emocionais, psicológicos e até mesmo físicos. A criança pode sentir confusão, ansiedade, culpa, raiva e lealdade dividida. Além disso, pode ocorrer um afastamento do pai alienado, o que pode levar a problemas de relacionamento no futuro.

Em muitos países, incluindo o Brasil, a alienação parental é reconhecida como um problema grave e existem leis e medidas legais para prevenir e combater esse comportamento. É importante que, em casos de suspeita de alienação parental, os pais busquem ajuda jurídica e psicológica para proteger os direitos da criança e trabalhar na restauração do relacionamento saudável com ambos os pais.

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