Secretaria de Estado da Saúde registra nesta segunda-feira (2) 163 casos suspeitos do novo coronavírus (COVID-19). Além dos sintomas respiratórios, os suspeitos têm histórico de viagem ou contato próximo com caso suspeito.
SP também contabiliza 48 casos descartados, desde o início das notificações. Não há casos prováveis, atualmente. (confira abaixo explicações sobre a classificação de casos atualizada pelo Ministério)
O Estado de SP segue com dois casos confirmados de COVID-19. Ambos foram infectados na Itália e passaram por atendimento por médico no Hospital Israelita Albert Einstein, na Capital. Foram diagnosticados pelo serviço e, atualmente, estão em isolamento domiciliar, estáveis, sob monitoramento diário pela Secretaria Municipal de São Paulo.
A segunda confirmação ocorreu no sábado (29), e não altera a situação nacional, pois não existem evidências de circulação sustentada do vírus em território brasileiro.
Entre os casos suspeitos, temos um em Barueri, 2 em Cotia e um em Osasco.
Atualização dos critérios para classificação de casos
O Ministério da Saúde alterou os critérios para definição de casos suspeitos, prováveis e confirmados, devido à confirmação de COVID-19 no Brasil e ao cenário da doença no mundo.
Caso confirmado: a confirmação para COVID-19 poderá ser feita a partir do critério laboratorial, com resultado positivo por meio de RT-PCR (sigla em inglês que significa “Reação em cadeia da polimerase”), por laboratório reconhecido pelo Ministério para diagnóstico da doença. Caso não seja possível a realização da análise, também poderá ocorrer confirmação pelo critério clínico-epidemiológico, ou seja, situações em que a pessoa teve contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, e apresentou febre e/ou qualquer sintoma respiratório, no intervalo de 14 dias após o último contato com o infectado.
Caso provável: aplica-se a uma pessoa que teve contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial e, além disso, apresentou febre e/ou qualquer sintoma respiratório dentro do período de 14 dias após o último contato com o paciente.
Caso suspeito: necessariamente, é preciso ter febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar), associada a uma das circunstâncias a seguir, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas: histórico de viagem para área com transmissão local definida pela OMS ou contato próximo de caso suspeito para COVID-19.