Barueri faz alerta sobre controle de animais sinantrópicos

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Ter de conviver com ratos, baratas, aranhas, carrapatos, escorpiões, pulgas e outros visitantes indesejáveis tira o sono de qualquer um. E ao contrário do que muita gente pensa, a solução não está em espalhar venenos que podem contaminar o ambiente e prejudicar a saúde de pessoas com produtos químicos utilizados sem orientação.

Para o controle e manejo dos chamados “animais sinantrópicos”, o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), da Secretaria de Saúde de Barueri, recomenda o Manejo Ambiental Integrado ao Controle de Zoonoses. Trata-se de um conjunto de ações de prevenção a serem adotadas nos imóveis a fim de impedir o acesso desses bichos que transmitem doenças ou agravos à saúde do ser humano e de outros animais de estimação.

“A forma mais efetiva de prevenção é através da eliminação dos elementos que mantêm esses animais sinantrópicos, que chamamos de 4 As: alimento, água, abrigo e acesso”, explica Marta Chaves Pereira de Lima, diretora do DTCZ .

Desse modo, continua Marta, ao dificultar o acesso ao alimento, água e abrigo, gradativamente o número de indivíduos de determinada espécie tendem a diminuir. “Isso porque forçamos esses animais a procurarem outro ambiente com características favoráveis para sobreviver”, afirma a diretora. Como resultado da ação, a exposição do ser humano a esses animais e às doenças transmitidas por eles, assim como agravos à saúde, também tendem a diminuir.

Manejo ambiental
Ao cuidar adequadamente do imóvel no ambiente onde as pessoas moram ou trabalham, um grande passo é dado para evitar a proliferação dessas espécies nocivas.

“Elas se utilizam de falhas estruturais em paredes e pisos danificados, no acúmulo de material inservível, como resto de obras e de recipientes inutilizados, para se abrigar”, informa a diretora do DTCZ.

Além disso, o próprio lixo orgânico doméstico e a água parada fornecem condições para baratas, ratos e mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

“A proliferação desses animais está diretamente relacionada às condições ambientais das residências, que por vezes têm quintais desorganizados, sujos e com manutenção deficiente”, lembra Marta.

Portanto, a Secretaria de Saúde informa que é de responsabilidade do proprietário ou ocupante do imóvel fazer sua manutenção e limpeza para evitar a proliferação de ratos, pombos, insetos e outros animais nocivos à saúde.

Para mais informações, consulte a página do DTCZ no site da Prefeitura, lá você encontrará informações sobre a forma de manejo e controle de cada animal sinantrópico. Ou entre em contato com o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses para esclarecimento de dúvidas pelo telefone (11) 4198-5679.

Ações da Prefeitura
A Prefeitura atua regularmente por todo o município fiscalizando e realizando limpeza urbana, capinagem, manutenção e poda de árvores em ruas, praças e próprios públicos.

Algumas Secretarias podem ser acionadas para fiscalização e notificação de proprietários com terrenos sujos e abandonados, como é o caso da Secretaria de Recursos Naturais e de Meio Ambiente (Sema), com a Operação Lote Limpo.

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